37° capítulo

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Obs: Não sei tudo sobre esse país gente, então se tiver algo esquisito ou nada a ver, relevem!

CHLÖE

_ Ali é onde as esposas vem, pra pegar água pra, pra lavar_ Aponta o guia pra um rio.

_ É tão diferente ver as coisas assim, no Estados Unidos a gente tem água na nossa próprio casa...

_ Pois é moça, aqui não falta água, mas os mais poderosos não dividem com os mais pobres_ Concordo com ele.

África é um continente tão rico, e ao mesmo tempo tão pobre, todo mundo aqui poderia ter uma casa boa, ter água, e não tem por ganância.

Já estamos em Jalu, nossos viagem tem sido cansativa, dormimos em Joahnesburgo e no dia seguinte já pegamos um trem e chegamos aqui um dia depois, acabamos dormindo cedo e agora são sete e meia da manhã e já estamos indo ao primeiro vilarejo, mesmo que eu não descubra nada, eu gostei de vir aqui, conhecer um pouco mais e quem sabe fazer até algo pra ajudar né.

_ Aqui é o primeiro vilarejo, eu sou daqui, a senhora pode colocar o lenço, não precisa cobrir o cabelo todo não_ Peguei o lenço dentro da minha bolsa, era um azul bonito, coloquei cobrindo parte do meu cabelo, aqui a religião que é predominante é o Islamimismo, mas pelo que eu li não é obrigatório usar hijad, mas é respeito e também segurança das mulheres. Descemos do carro e eu já sinto o sol quente batendo, estou usando calça jeans larguinha e blusa de manga também azul. 

Meus olhos analisam a rua estreita com algumas casas dos lados. Alguns um pouco afastadas, não tinha nada de tijolo era tudo de madeira ou algum material parecido.

_Aqui nos busca água lá naquele Rio, cada família tem sua plantação aqui, mas os homem vem aqui e leva metade das mercadorias, aí não rende muito, só pra sustentar a família mesmo_ O Guia disse eu olhei atenta.

_ O que o governo faz sobre isso?

_ Faz nada, eles não liga não_ Concordei_ O ruim é que muito gente ruim da Somália vem pra cá fazer maldade, gente ruim.

_ Já ouvi falar muito sobre lá.

É um país extremamente perigoso, o número de pessoas mortas por dia é absurdo, até o turismo é muito restrito, enfim....complicado.

_ Aqui_ Ele nos leva até uma pequena venda_ Tem de tudo aí, tempero, comida_Sorriu olhando as ervas exóticas, os temperos, nem preciso dizer que levei um monte de coisas, peguei um pouquinho de cada coisa, vou dividir pra família toda.

_ Aqui tem escola?_Pergunto.

_ Até tem, mas quase não tem professor_Mordo o lábio.

Olhei pros lados procurando Trevor e vi ele olhando alguma coisa.

_ Vamos?_ Pego no braço dele puxando-o.

Fomos andando pela rua e o guia ia contando várias coisas sobre as casinhas mãos antigas, algo me dizia que não era ali, e não era. Os meus sonhos, não tinha o que tem aqui, aqui não tem plantação, eu sonhei com plantação seca, mas tinha.

Mas eu não desisti e perguntei em alguns lugares e ninguém dizia saber, eu já imaginava.  Não é esse o vilarejo.
(...)

Suspirei olhando as terras vazias, com algumas casinhas afastadas uma da outra, diferente do primeiro local, esse não tinha tanta moradia, porém poucos plantação em volta, mas bem distante havia uma floresta, meu coração acelera e flash dos meus sonhos, onde eu era carregada por mata me vem a mente. É aqui! Levei a mão ao peito ansiosa, e com medo. Eu não posso desistir agora.

Vamos lá Chlöe, você quis tanto isso, não seja tola e desista, já está aqui, só tem duas opções, as duas são dolorosas, mas você precisa saber.

Olhei pra minha mão quando Trevor segurou nela e me olhou.

_ Vamos logo, tá um sol da porra!_ Balancei a cabeça em negação, ri baixinho e segui o guia, que novamente ia contando as histórias, aqui não tinha tantas, ele contou que somente duas famílias vieram pra cá nos últimos cinco anos, é uma área muito afastada de tudo, e só quem realmente já está aqui, continua.

Algumas crianças brincavam do lado de fora, brincando na areia ou correndo. Todas sorridentes, mesmo tendo tão pouco.

_Aqui é a única venda que eles tem, não tem muita coisa, só o básico mesmo, é muito difícil chegar aqui, só de trem, no final dessas matas tem uma linha de trem, mas o povo tem medo de vir aqui.

_Por que?_ Indago

_Muito perigoso, o governo até colocou militares, mas o país tem fronteira com a Libia, então muita gente foge pra cá, a muitos anos eles fizeram uma chacina, fez famílias morreram, os que ficaram vivos estavam pelos matos, ou foi sorte mesmo. Mas depois o pessoal foi voltando, tiveram filhos, enfim vamos vivendo né.

_ O governo não faz nada pra manter você seguros?_Trevor indaga.

_ Eles deixaram a gente largados, as vezes vem gente aqui ajuda, mas somos muito poucos, quase invisíveis, tem muita gente boa aqui, o pessoal de ajuda, mas tem esse povo ruim que vem de outras cantos e tomam nossas terras_ Ele sorriu triste.

_ Aqui, vem_ O seguimos_ Aqui tem a moça que faz planta, pras crianças quando ficam doentes, essas coisas _ Olho o lugar pequeno com ervas e outras coisas, que eu não sabia.

_Janica?_O homem bate as mãos.

_ Oi...oi tudo bom?_ A moça fala na nossa língua.

_Ola_ Digo.

_ Oi_ Trevor fala.

_ Cês querem alguma coisa, temo erva de tudo aí, de tudo que se pode imaginar_ Ela saiu de trás do balcão, era uma moça jovem, suas roupas não eram as que eu vi na outra vila, ela usava um short um pouco acima do joelho e uma blusa verde escura, os cabelos presos com um turbante.

_ A gente nem sabe o que levar_ Falo e ela para me olhando.

_ Tem erva pra dormir, cê dorme que é uma maravilhosa, tem pra calmante tem de tudo_Ela diz_ Tem esse aqui oh_Trevor pegou o vidro e franziu o cenho, ou o guia rir e fiquei confusa_ Esse aí é pra homem que tem problema do...subir sabe? Entendeu?

_ Ouu_ Trevor deu o vidro na mão dela e se afastou_ Eu não preciso desse negócio não, tá doido, mas eu vou levar pros velhos da família. Tio Miguel deve precisar, vou levar um pra ele_ Cobri o rosto rindo_ Tio Max, O Lamar, ele você entrega, se não ele vai me dar um soco na cara, vou levar pros seus pais também.

_ Para Trevor!

_ Vou levar seis desse aí moça_ Ela concordou e foi pegar o remédio.

_ Fica me fazendo passar vergonha Trevor!_Lhe dei um soco no peito.

_Voce vai ver, espera uma semana depois que agente der isso pra eles, todo mundo vai tá feliz uns dias depois_ Neguei com a cabeça e ele foi até o caixa pagar.

Fiquei olhando outras ervas e senti um vento gostoso no meu rosto.

_Fia?_Olhei na direção e vi uma senhora bem idosa indo até a Janica_Ta atendendo as pessoa direito minha neta?

_ Tô vó_Ela disse e eu fui pro lado do Trevor.

_Ola senhora_ Falo sorrindo. Meu sorriso some quando ela me observa por um tempo, seus olhos analisam cada pedacinho do meu rosto como se tivesse vendo um fantasma.

_Ayla!

                          ....😳....

Chegou o momento!

Quem é Ayla?

Temos que contar pro Trevor que os homens dessa família não precisavam de Viagra kkkkk!

Comentem e votem, que eu já volto com cap novo! Desculpe a demora, semana de provas né! #odeiooterceirao

CHLÖE E TREVOR-Livro 2 "Série Filhos"Onde histórias criam vida. Descubra agora