Estávamos em pé, em frente a janela que tinha vista para uma vasta mata, e tudo o que entrava por ela era a luz da lua, que clareava o quarto e deixava o contraste entre minha pele e a dele se tornar uma evidência impecável.
Seu corpo estava pressionado ao meu, e desde que ele entrou no meu quarto sem roupa e se aproximou de mim, ele não se afastou mais. Asafe realmente queria aquilo, eu sentia seu corpo me dizer, sentia suas ações falarem que ele estava preparado, e apesar de todos esses sinais, eu ainda jogava com cuidado para não o assustar.
― Eu tenho camisinha e lubrificante... ― Ele diz quando desço minha boca para o seu pescoço.
― Tem é? ― Sorrio, mas continuo com minha boca ali, sentindo sua veia lateral do pescoço pulsar.
― Eu comprei na farmácia mais cedo... ― Ele dá um meio sorriso.
― Então você fez tudo de caso pensado... ― Olho para ele.
― Mais cedo eu sabia que queria você, mas ainda existia uma parte de mim que tinha medo, mas depois de hoje esse medo foi completamente embora.
― Fico feliz em saber disso. ― Sorrio.
― Eu sei que está... ― Ele olha para baixo. ― Como vamos fazer?
― Calma... ― Empurro ele lentamente e o deito na cama. ― Ainda temos muito tempo.
― Eu confio em você. ― Ele sorri.
Me deito por cima dele, e sua pele estava muito quente, assim como o seu pau, que não parava de pulsar, e aquilo estava me dando cada vez mais tesão.
Eu me esfregava sobre ele a medida que sentia sua língua em meu pescoço e em minha orelha, mas eu a queria dentro da minha boca, então voltei a o beijar, porque era bom demais. Ele tinha um gosto que só dele, um gosto de Asafe, eu não sabia explicar, só sabia que aquilo me deixava louco.
Desço meus lábios para o seu pescoço e dou leves mordidas nele, passando minha língua, fazendo Asafe arfar, e então vou para o seu peito, colocando minha boca em seu mamilo esquerdo, o chupando levemente, e eu conseguia sentir através de seu corpo que ele estava gostando, porque tudo o que ele fez foi colocar suas mãos em minha cabeça.
Depois de ficar um tempo no outro mamilo, desço um pouco mais, chegando naqueles pelos que ele tinha abaixo do umbigo, e então parei ali, naquela parte que eu tanto queria. Enfiei minha cara em seus pelos e o senti apertar ainda mais minha cabeça.
Comecei pela cabeça do seu pau. Dei leves beijos ali, o sentindo pulsar em minha boca, me pedindo para o colocar lá dentro, e então desci um pouco mais, passando a língua, sentindo seu gosto incrível em meus lábios, e quando finalmente o engoli por completo, senti Asafe abafar um gemido que eu quis muito que ele tivesse deixado escapar, mas continuei, e a medida que eu o chupava, me esfregava em meu colchão.
Eu estava sentindo muito tesão, e tudo o que eu queria era estar dentro dele, ou que ele estivesse dentro de mim, mas me controlei, porque queria dar a ele todo o prazer que ele merecia sentir.
Fiquei ali por alguns minutos, o engolindo por completo, o ouvindo abafar seus gemidos, mas eu queria na verdade ficar ali por horas, eu poderia ficar ali por dias.
Volto a subir, sem tirar minha boca do seu corpo, e quanto mais ele tremia sob o meu toque, mais confortável eu sabia que ele estava, e isso me deixava tranquilo
― Não precisa segurar... ― Digo quando minha boca chega perto do seu ouvido, e então o encaro, e faltava pouco Asafe morder os lábios para mim. ― Eu quero te ouvir gemer... ― Sorrio e então o beijo outra vez. ― Você está gostando? ― Afundo meu rosto em seu pescoço.
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Conflitos Interpessoais
RomanceLeonardo teve tudo o que queria sendo braço direito de quem comandava a favela, mas a doença de sua mãe o trouxe de volta a realidade, lhe obrigando a iniciar uma nova vida. O racismo se torna constante logo nos primeiros dias, e lidar com essa ques...