Capítulo XXXVI

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Mariana

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Mariana

- Olá, Mariana... - A mulher levantou o rosto me dando um visão melhor das suas feições e se eu não tivesse reconhecido seu rosto bonito, com certeza lembraria do cheiro terrível do seu perfume.

Franzi o cenho encarando - a um pouco assustada, a mulher vestia uma versão idêntica da roupa que eu estava usando no dia que regogitei elegantemente no seu Prada.

Suspirei sentindo minha cabeça dar pontadas, a ânsia de vômito ainda mais forte que antes. A encarei irritada.

A lace que usava na cabeça imitava perfeitamente os cachos dos meus cabelos.

Essa mulher estava com sérios problemas mentais. Agora a maluca queria ser minha sósia? Só faltou bronzear o corpo.

- Gostou do meu novo visual, Mari? - A voz saiu cheia de escárnio quando a putiane falou o meu nome.

- Já que meu querido marido agora está tendo fetiches estranhos com vagabundinhas suburbanas resolvi satisfazer os desejos dele como uma boa esposinha. - Arqueei a sobrancelha descrente. Doida!

- Sabe, Mari, eu vou salvar o meu casamento, o Murilo me amou por todo esse tempo e só está confuso.

- E você o ama, Luíza? - Perguntei entrando no jogo dela.

- Claro que amo, dez anos juntos, Murilo é tudo pra mim assim como eu sou tudo para ele.

- Então, me diga Luíza, por que o traiu? - Vi o semblante dela mudar completamente.

- De onde tirou isso, ninfeta encardida? - Respirei fundo tentando manter a compostura enquanto minha cabeça pulsava em contrariedade.

- De onde você acha, Luíza? Meu namorado me contou. - Tentei segurar a respiração para não sentir o cheiro do perfume forte.

E mandei rapidamente uma mensagem para Taiana pedindo para ela se adiantar que eu estava com problemas.

Havia esquecido de pedir o contato dos seguranças e no mais não queria barraco na minha loja, não agora que estava tudo correndo nos conformes.

Luíza sem qualquer cerimônia sentou na cadeira de frente para a minha mesa.

Mulher maluca.

- Pra você é Senhora Garcez - Hernandez, e  não se envergonha de namorar um homem casado, de agir com uma qualquer? Deve ser o comportamento padrão para pessoas como você, não é? - Revirei meus olhos cansada dessa conversa sem sentido.

- Fala o que você veio fazer aqui fantasiada de uma imitação muito mal feita da minha pessoa, ex - Senhora Garcez - Hernandez. Das duas uma ou você é muito minha fã ou uma hate revoltada para ter a capacidade de fazer algo tão doentio. - Falei irônica a fazendo se empertigar na cadeira e esticar aquele pescoção dela.

Inesperadamente Grávida - Livro 1 - Série Bebes InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora