Capítulo XXXI

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Murilo

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Murilo

Depois de toda a intensidade que compartilhamos eu e Mariana ficamos alguns minutos desfrutando da nossa ligação abraçados no chão mesmo.

Era surreal o magnetismo que o meu jambo exercia sobre mim. Sempre fui autossuficiente, centrado e com objetivos claros.

Até que a Mariana chegou bagunçando tudo que eu achava que era certo a minha volta, me fazendo enxergar tudo que tinha de errado e ela não chegou sozinha, veio com uma família grande e unida, amigos mais que sinceros e maravilhosos, e me deu o mais valoroso dos presentes

Um filho, um bebê inesperado, para fazer da minha vida ter um lar, para me fazer completo. Coloquei a mão na barriga dela protetoramente.

— Papai fez as coisas agitadas pra mamãe, filha. Espero que você esteja dormindo, princesinhas guerreiras não devem ficar acordadas até tarde. — Falei afagando a barriga dela.

— Princesinhas guerreiras? Tipo a Xena? Ela indagou

— Não faço ideia de quem seja Xena, meu jambo. Minha referência foi mais a mulher maravilha. — Levei um tapa fraco no braço, mulher violenta.

Tava secando a mulher maravilha, Murilo? Não vou ficar brava, porque eu também seco, a Gal Gadot é muito linda, depois eu te mostro a série da Xena, você vai gostar. — As conversas aleatórias da Mariana eram uma graça e não me entediavam nunca.

A gente assistia um monte de série que ela gostava, nunca fui dado muito a filmes e séries, mas era divertido assistir com ela, no caso, a Mariana não era uma espectadora silenciosa e passava o episódio todo falando sobre os acontecimentos. Eu só ficava a admirando, gostava dessa interação sem brigas e sem assuntos pesados.

Nunca tive uma relação tão saudável quanto essa.

— Mas enfim, acho que foi a mamãe que fez as coisas agitadas para o papai. E pode ser um menino.— Mariana me contrariou com um sorriso. Mulher maligna.

— Se for será o príncipe do papai. Amarei incondicionalmente independente do gênero, eu só tenho essa sensação que não sai de mim que é uma menina, mas teremos tempo para tentar. — Ela riu negando com a cabeça incrédula.

— Vai sonhando que vai me engravidar de novo.

— Isso é um desafio, meu jambo?

— Se for? — Mari falou com um sorrisinho de canto arqueando a sobrancelha.

— Vou amar vence – lo, mulher maléfica. — Ela riu já tentando se levantar.

— Vamos Ragnar preciso te servir o prato de apresentação. — Deus por favor me proteja, tenho uma filha pra criar. Orei em pensamento.

Inesperadamente Grávida - Livro 1 - Série Bebes InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora