Capítulo VII

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Mariana

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Mariana

─ Se preocupa não jambozinha, vou dar uma surra de cachaça no seu primo e ele nunca mais vai esquecer essa derrota. ─ Encarei meu primo e o Ragnar descrente da doidiça que estavam fazendo. Resolvi ficar perto do meu viking já que ele não conhecia o ambiente e ainda não estava acostumado a insanidade da minha família.

─ Que comecem os trabalhos e que ganhe o melhor! ─ Murilo falou sentando na mesa ao lado de Eduardo cada um  deles tinham a princípio três garrafinhas de coquinho artesanal pra secar.

Bora Ragnar! ─ Meu primo gritou e já fui preparando meu psicológico para o pior. Macho bêbado só sabia procurar briga ou chorar.

Três horas mais tarde e 41 garrafinhas de coquinhos depois...

“Ela dormiu no calor dos meus braços
e eu acordei sem saber se era um sonho
Algum tempo atrás pensei em te dizer...
Que eu nunca caí nas suas armadilhas de amor...”

Depois de uma disputa acirrada e 21 garrafinhas de coquinho bebidas pelo Murilo, o bofe finalmente venceu meu primo no próprio território dele quebrando a banca e sendo a zebra das apostas.

Depois de muito reclamar Eduardo aceitou a derrota e o Murilo acabou ganhando o respeito dos meus primos pingunceiros. Agora eles ficaram melhores amigos e estão os dois abraçados no palco fazendo um show de desafinação.

E os amigos em vez de ajudarem estão filmando a maluquice toda. Tentei tirar o Ragnar do palco, mas ele negou dizendo.  ─ Não posso deixar meu amigo assim, jambozinha. Sua amiga Mônica e muito malvada era pra gente cantar Eduardo e Mônica pra ela agora, mas a desalmada foi embora com outro. ─  isso tudo aconteceu depois que Mônica foi embora, pois um paquera veio buscá - la. Eduardo desandou a chorar e Murilo pegou as dores do novo amigo pra si. E continuam no palco, abraçados, cantando e bebendo.

Pra vocês verem meu primo me roubou o ficante.

Senti alguém tocar meu ombro quando tava entretida vendo os dois marmanjos se envergonhando no palco. Me virei e vi o irmão do Ragnar sorrindo.

─ Nunca vi meu irmão assim... ─ Falou rindo e eu não soube interpretar se isso era bom ou ruim, pelo andar da carruagem, eu diria que o mais provável é que seja ruim.

Porque Murilo e Eduardo começaram a cantar uma música do KLB, um abraçado no outro dando goladas esporádicas numa garrafinha de pinga coquinho que estavam dividindo, quando Eduardo desatou a chorar de novo e Murilo prontamente  foi consola – lo, mas dessa vez, falando o quanto a Mônica era malvada no microfone para todos os presentes ouvirem que por incrível que pareça concordaram com ele, ela iria adorar saber disso depois. Realmente antes de matar a cachaça humilha.

Inesperadamente Grávida - Livro 1 - Série Bebes InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora