🔸🔶Capítulo 29 - Traição🔶🔸

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RECADO IMPORTANTE
Olá, amores! Como vocês estão?
No último capítulo recebi muitas reclamações de que os capítulos demoram muito a sair (o livro está na reta final, são muitos detalhes pra serem resolvidos) então resolvi fazer um pequeno desafio, para mim e para vocês: eu tenho pouco mais de 700 seguidores aqui Wattpad, então, se vocês se esforçarem e conseguirem fazer com que o perfil chegue a 800 seguidores até amanhã à noite eu posto MAIS UM CAPÍTULO AMANHÃ.
Então não deixem de me seguir e vamos bater essa meta. Conto com o empenho de vocês.
Agora podem ler o capítulo de hoje, espero que gostem.
Beijos dessa autora que vos ama!

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Eu sou um escravo há anos
Um escravo das minhas próprias dúvidas
Há vida para viver
Mas estou morrendo agora

Can you hear me? - Munn

Agora Mário está colecionando multas.
Ultrapassa todos os sinais possíveis, enquanto tudo o que consigo fazer é tremer. Até mesmo as lágrimas foram embora.
Nada faz sentido... Apenas o fato de que preciso, desesperadamente, chegar rápido àquele hospital. O caminho, que antes pareceu tão rápido, agora parece uma tortura.

Passamos direto pela recepção. Os nomes de Isabela e Beatrice giram na minha cabeça, desconexos. Apenas sei que preciso encontrá-las. O que virá a seguir... Bom, isso não é o mais importante.
Caminhamos pelo corredor em que deixamos as duas mulheres, mas não há ninguém. Estou correndo em direção ao quarto que estava ocupando, mas, quando chego à porta, sou obrigada a parar.
Três enfermeiras gritam coisas, segurando alguém desacordado nos braços.
Vejo o sangue empoçado no chão e os cacos de vidro antes de enxergar os fios louros maculados.

Não é alguém, logo percebo. É Isabela.

Levo minha mão à boca quando sinto o enjoo. O que aconteceu?

Quando Mário para ao meu lado, seu rosto reflete todas as minhas expressões. Ele precisa de apenas alguns segundos para balançar a cabeça.

— Beatrice... — murmura, antes de sair correndo mais uma vez.

Mas tudo o que consigo fazer é ficar parada, sendo capaz apenas de responder que sou irmã de Isabela quando a enfermeira me pergunta o que estou fazendo de pé ali.

— Chamem o neurologista de plantão — uma das enfermeiras diz, fazendo outra delas sair correndo da sala — Você não estava aqui mais cedo? Recebeu alta? — ela pergunta, se voltando para mim.

— Eu... Saí — murmuro, os olhos focados em Isabela, em seus olhos fechados, nos cabelos manchados de vermelho.

— Vou te levar para outro quarto, precisa descansar — a enfermeira se aproxima, mas minhas pernas instintivamente saltam dois passos para trás.

— Não vou sair.

A enfermeira estuda minha expressão, se dando por vencida após alguns segundos.

— Pode ficar se o médico permitir. Enquanto isso, fique sentada aqui... Por favor.

A enfermeira me empurra para a poltrona do outro lado da sala, me obrigado a sentar, depois se volta para Isabela novamente.
O médico entra alguns segundos depois, iniciando os exames. Não demora para que ele murmure que não parece nada grave, permitindo que eu permaneça na sala após o pedido da enfermeira.
Ela foi golpeada na parte de trás da cabeça, provavelmente com um dos vasos que ficam no quarto. A enfermeira me pergunta se eu tenho ideia de quem possa ter sido, mas, antes que eu possa responder, Mário aparece na porta novamente. Encaro seu rosto, o coração galopando no peito, mas ele apenas balança a cabeça em negação.
Beatrice não está mais aqui.
Ele se volta para a enfermeira, provavelmente tendo escutado a pergunta que ela dirigiu a mim, e começa a descrever Beatrice. A mulher diz que vai falar com a segurança do hospital.

Lágrimas De Vidro - LIVRO 2 - Duologia Em Busca Da FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora