Capítulo 6

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Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!
Ouçam, "I'm Not The Only One - Sam Smith" quando Jessica começa a conversar com Patrick.
Desculpem-me por qualquer erro de português!
Boa leitura!

JESSICA - PDV

Caminho pelo bar, procurando algo para beber. Vou até o balcão e peço uma tequila para começar a noite. Sento ao lado de uma loira. Ela começa a encarar, pois pedimos nossos drinks juntas. Seus olhos eram tão azuis quanto os meus. Seus cabelos eram longos e perfeitos. Ela fazia lembrar-me de alguém, mas não queria tirar conclusões precipitadas em apenas uma semelhança de nomes e de simples olhares.

– Ah... A FAMOSA JESSICA! – ela disse isso olhando em meus olhos.

– Eu famosa... Não estou entendendo? – fiquei confusa, não sabendo do que se tratava.

– Famosa por estragar os meus orgasmos! – a mulher levanta lançando-me um olhar duro, retirando-se do banco e trilhando o caminho oposto.

– Você tem sorte, sabia? – grito não conseguindo controlar. Sabendo exatamente que se tratava da tal namorada de Sara.

– Por quê? – ela volta a se virar para mim.

– Pela Sara! – solto um sorriso magoado.

– Querida, eu sempre consigo oque eu quero. – provoca ela.

Nesse momento eu não respondia mais por mim. A fúria subiu até meus punhos, fazendo-me levantar e ficar cara-a-cara com ela. Nossos olhos entram em uma batalha, onde as alfinetadas iam direto para o meu coração. Nossos corpos ficam a centímetros e suspiramos em meio a tanto ódio.

Sara invade nosso espaço, colocando-se no meio de nós. Ela cochicha alguma coisa pra a loira e logo depois vira para mim. Sara começa a se desculpar, mas aquilo não ajudava em nada.

– Quer saber? Vá se danar! – saio de perto das duas e decido espairecer a mente.

Na pista de dança, Patrick se coloca como o meu companheiro. Ele vai me guiando pelo salão, rodando-me de um lado para o outro. Ele percebe o quanto estou magoada.

– É a Sara, não é? – ele sussurra aquelas palavras em meu ouvido.

– Está muito na cara? – pergunto.

– O suficiente para perceber que nada vai bem...

– Eu já não sei mais oque fazer. Ela está construindo a vida dela com aquela mulher... Ela está seguindo em frente... E eu ainda estou estacionada no buraco que eu mesma me coloquei.

– Olha, eu não tenho todos os detalhes dessa história, mas... A minha opinião é que vocês precisam resolver logo isso, dessa maneira que estão... Só se machucam mais.

– Eu á quero de volta... – assumo, deixando um olhar sincero.

– E porque você não diz isso a ela?

– Porque ela me pediu para deixa-la livre... Para amar outra pessoa... E há tantas outras coisas. – suspiro olhando para a latina que se aproximava da pista, entrelaçada a Emily.

– E você a deixou?

– Eu tentei. – nesse momento o mal estar começa a tomar conta de mim, meu estômago começa a se revirar. Minha visão fica turva, e minhas pernas já não aguentam o meu peso.

– Patrick... Chame a Shonda... Agora... Vá! – falo em meio á dor, solto os braços do homem, deixando-o livre para atender o meu pedido.

Apoio-me a primeira mesa que vejo, sentia que a qualquer momento eu iria desabar. Estou tremendo. Shonda chega há poucos segundos. O sangue começa a escorrer pela boca e pelo nariz, com uma frequência lamentável. Meu vestido já não tinha mais a cor de antes, se transformou num “tay-day” branco e vermelho. Shonda me dá apoio e caminha comigo para fora da local. Ela rapidamente, me desloca para um quarto distante, onde não poderíamos ser incomodadas.

This is Moment: Parte 2 / (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora