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Próximo capítulo só será postado quando atingirmos a meta.

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Terça, 14:00...

Coringa!

Coringa: Essa porra aqui não mata minha sede, pega aí Larissa- deslizei a latinha na mesa- aí, trás uma Brahma- olhei pro atendente, que balançou a cabeça.

Ana Julia: A senhora tá chorando, titia?- cerrou os olhos.

Larissa: Não- riu- caiu um cisco no meu olho- mentiu.

Ata.

Cisco diferenciado esse, tem até nome.

Coringa: Ju, conta pra tia Larissa oq a gente fez ontem a noite- passei o braço ao redor da cintura da Larissa, ouvindo ela suspirar toda bravinha.

Só não ri, pra não apanhar.

Tô no erro não, carai.

Se eu tivesse, eu mermo chegava nela e falava: ó, te trai. Botei dois chifre bem lindo na tua cabeça.

Mas, eu não fiz isso e falo com tranquilidade.

Ana Julia: Ah, a gente ficou assistindo desenho até tarde- deu de ombros- a gente faz isso todo dia, papai!

Coringa: Mas conta pra ela, pô. Depois de assistir desenho, a gente dormiu juntinho, não foi?- a incentivei a falar.

Ana Julia: Foi, tia. O papai ficou roncando a noite toda, quase me matou sufocada com o braço dele no meu pescoço. Tava assim, ó- fez gestos.

A Larissa riu, aliviada.

- Anaaaaa- uma menininha loira se aproximou correndo.

Ana Julia: Papai, posso ir brincar?- deu um sorrisinho angelical.

Coringa: Humrum, vai lá- balancei a cabeça.

Larissa: Não vai muito longe, fica onde a gente consiga te ver- avisou.

A Ana Julia não demorou a sair correndo com a loirinha pro outro lado do bar, junto com uma loirona siliconada.

Coringa: Eu falei que não tava mentindo pra tu, porra- apertei a nuca dela, aproximando seu rosto do meu- dia que eu der mancada, eu memo chego em tu e falo.

Larissa: Dúvido- murmurou.

Ri, depositando um selinho em seus lábios.

Coringa: Minha muié ficou toda braba, achando que eu tinha metido o pau em outra- sorri.

Larissa: Obrigado- agradeceu ao menino que colocou nossa porção na mesa- olha a Sapata- levantou o olhar, encarando a Samantha.

Ela tinha estacionado a monstrona de frente o bar, e descia jogando charme pras mulher que tava no mesmo.

Vale nada.

Coringa: Deixa de ser vagabunda, encosta pá cá- gritei pra ela, que tinha nos ignorado e sentado na mesa de uma mulata brabona.

Sapata: Sai da minha bota- balançou a mão no ar, me ignorando- tô com a minha nega hoje- virou a cabeça, me olhando.

Larissa: Ele não tava com uma japa, na sexta?- arqueou uma sobrancelha.

Dei risada.

Coringa: Mó puto, cada dia tá com uma- neguei com a cabeça.
...

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