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Quinta, 19:39...

Coringa!

Entrei em casa com as sacolas na mão, animado com a ideia da Larissa ficar feliz com a minha surpresa.

Coringa: Ox- murmurei sem entender, ao não encontrar ela na sala- ô viiida- chamei por ela.

Larissa: No quarto- gritou de volta.

Fui pra cozinha, arrumar um bagulho daora pra agradar minha princesa.

Peguei uma bandeja, começando a colocar as coisas que eu tinha comprado em cima. O danone preferido dela, uns chocolates que ela se amarra, o pão recheado que ela pediu, uns biscoitos, dois mistinho, suco, umas uva que ela gosta pra caralho. Aí, no cantinho, coloquei a caixinha que eu fui buscar na Sapata.

É uma gargantilha com um letreiro escrito "Coringa" e uma pulseira de brilhantes. Tudo de prata, pra combinar com a nossa aliança.

Subi as escadas com cuidado, pra não derrubar a bandeja.

Franzi a testa ao entrar no quarto e encontrar a Larissa chorando, enquanto se olhava na frente do espelho.

Coringa: Que foi, amor?- abracei ela por trás, após colocar a bandeja em cima da escrivaninha.

Larissa: Eu tô feia e gorda- me apertou, chorando.

Ela tava com os cabelos molhados, vestida só com uma calcinha. Deve ter acabado de sair do banho.

Ela com os peitos de fora assim, é uma tentação.

Ô muié gostosa.

Coringa: Pô, caô- estalei a língua- tu tá mó gostosa, neguinha. Papo reto!

Larissa: Você só tá falando pra me agradar- fungou, cabisbaixa.

Coringa: Não, tô falando na sinceridade- ela suspirou.

Larissa: Que cheiro é esse?- olhou em volta.

Coringa: Que cheiro?- acariciei as costas dela.

Larissa: De comida- se afastou de mim, se aproximando da bandeja- você fez pra mim?- me olhou.

Coringa: Lógico que sim- sorri, tirando minha camisa- gostou?

Larissa: Pq você colocou tanta comida? Você acha que eu tô gorda, e por isso tô comendo muito?- já cresceu o bico, armando chorar.

Coringa: Não, coloquei bastante pq é pra mim comer contigo- beijei a bochecha dela.

Mentira, eu já tinha comido uma quentinha na biqueira e nem tava com fome.

Ela me olhou desconfiada, sentando na cama com a bandeja no colo.

Deitei e fiquei fazendo um carinho nela, fingindo que tava comendo só pra ela não ficar chateada.

Larissa: É meu pai- murmurou, pegando o celular que tocava embaixo do travesseiro.

Coringa: Vai lá atender- fechei o olho- quando tu voltar, nós vai terminar de comer e depois dormir, tô mortão.

Ela assentiu, saindo do quarto com o telefone na mão.

Demorou alguns minutos até que ela voltasse, animada.

Larissa: Meu pai tá vindo pra cá com o meu vô, eles chegam amanhã cedo- sorriu.

Fudeu!

Tô fugindo da família dela desde que nós começou a se envolver, tem papo de uns quatro meses já.

Sei que eles vão querer arrancar meu piru fora, quando descobrirem que eu tô metendo ele na Larissa.

Tomei no cu gostosinho!
...

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