Como ordenado por Dionísio, Nico trocou de lugar com Drew. Ele acordou bem cedo no outro dia e antes do café da manhã, foi dar uma olhada no arsenal. O lugar estava virado de cabeça para baixo, havia alguns arrombo no telhado. As armaduras espalhadas pelo chão, assim como todo o armamento. Caixas quebradas, paredes rachadas.
Nico assoviou e pensou o que aqueles dois haviam aprontado ali dentro para tal destruição.
A ordem era arrumar, mas não sabia por onde começar. Começou tentando abrir passagem para dentro do galpão. Ele removeu alguns pedaços de madeira e depois passou a separar o armamento perigoso. Principalmente coisas que explodiam.
Alguns minutos depois, Nico recebeu companhia.
Dante entrou no arsenal carregando um carrinho de mão. Havia pás, enxadas e alguns objetos para ajudar na limpeza. Miguel entrou logo em seguida, fazendo uma careta quando viu que Nico também estava lá.
— Seu namorado não está precisando de uma massagem no ego não? Pode deixar que a gente resolve isso aqui rapidinho. — Miguel deu uma risada sarcástica e jogou no chão algumas tábuas para arrumar o telhado.
— Miguel, agora não. — Dante mandou que ele começasse a tirar o entulho da parede destruída. O rapaz foi sem reclamar. — Não precisa se preocupar, eu vou arrumar tudo aqui.
Nico pegou uma adaga do chão. Ele conhecia muito bem aquela adaga. Era de Drew. Seu cabo era de ouro e um dragão chinês desenhado na lâmina.
— Estou aqui por ordem do Senhor Dionísio, então acho que não é muito esperto desacatar uma ordem dele. — Nico percebeu que Dante estava olhando para a adaga. — Se quiser, pode entregar para ela.
— Não. Eu não tenho que fazer nada para ela. — Dante virou-se.
Nico não estava satisfeito com aquela situação. Ele suspirou, estava parecendo Percy, querendo cuidar dos amigos. Se bem que Dante não era assim tão amigo dele, mas levando em consideração que ambos nunca tiveram desavenças, então poderia dizer que eram ao menos colegas.
Nico desvirou uma mesa jogada no chão, tirando sua jaqueta, colocando-a em cima da mesa. A adaga de Drew também ficou lá. Depois, mais campistas vieram ajudar no conserto do Arsenal. O chalé de Atena compareceu, Alex era um deles. A manhã foi puxada e o almoço esquecido. Todos estavam trabalhando seriamente naquilo. No final da tarde, perto do por de sol, Nico caiu sentado no chão, sentindo os músculos do corpo latejarem, mas o trabalho havia sido feito, pelo menos o galpão fora reconstituído.
— Trouxe água. — Alex entregou para Nico uma garrafa de água mineral. — Bom trabalho.
— Você fez mais coisas do que eu.
— Tem razão, então bom trabalho para mim. — Ele sorriu amigável.
Nico estava prestando atenção em Dante, que terminava de preencher uma prateleira com foices e escudos. Alex percebeu e por curiosidade perguntou o que havia acontecido ali. Embora ninguém soubesse exatamente o que e porque eles lutaram.
— Não sei. — Nico respondeu, ele não achava certo sair fofocando por aí sobre a vida pessoal dos outros. — Mas eu acho que nunca vou mexer com um filho de Afrodite.
— Brindemos a isso. — Alex ergueu sua garrafa de água e depois bebeu.
Uma trombeta soou, era hora do jantar. Os campistas deixaram o arsenal, pudera né? Estavam morrendo de fome após o dia puxado. Nico foi direto para seu chalé tomar um banho.
Já estava saindo do banheiro quando Percy solicitou um pedido para entrar.
— Nem pensar. — Falou rapidamente.
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Ninguém está pronto para a vida
FanfictionNinguém nasce com um manual de instruções. Qual a melhor maneira de aprender, senão vivenciando as situações? Percy Jackson e Nico Di Angelo estão vivendo todos os dilemas de um casal semi-deus moderno em Nova Iorque. Além deles, outros semideuses t...