Arin, considerada a Princesa da Ordem dos Assassinos é enviada para uma missão em Sob a Montanha, onde conhece pessoas que mudariam sua vida para sempre, como Logan e Rhys, que a considerava uma irmã no meio de todo aquele inferno, mas nem tudo sai...
O Império dos Assassinos, o lugar onde os assassinos mais respeitados pelas guildas passam por seus treinamentos. Muitos vêm de fora, apenas para treinamentos específicos que seus mestres querem desenvolver, como métodos de tortura, espionagem ou combate corporal. Só os que sobrevivem às provas entram para a Fortaleza - e apenas os mais fortes e resistentes conseguem.
Localizada em Montserre, em ilhas difíceis de serem encontradas, fica fácil controlar quem chega à fortaleza... ainda mais com um exército de assassinos treinados e leais ao chefe, que se intitula Rei dos Assassinos.
Sua ascensão foi difícil, ele lutou para chegar até aqui e acredita que merece cada desgraçado que presta seus serviços à ele. A maioria de seus soldados mais leais foram crianças resgatadas de missões antigas - quando ainda era um soldado ou até como mão direita do Rei anterior - que apenas sobreviveram enquanto ele assassinava sua família.
Uma dessas criança é Arin, que tinha apenas 8 anos quando foi resgatada por ele. Ele passou a treina-la desde então, nas três artes da Ordem. Aos 21 anos, ela era um tesouro, com uma taxa de sucesso inatingível em suas missões, acesso à luxos que nenhum outro assassino merecia, e com uma alta recompensa por cada missão, já que o Rei conhece o estilo de vida dela... sabia que ela adora joias e roupas caras, algo digno de uma princesa! E foi exatamente o que ela se tornou na Fortaleza dos Assassinos, a Princesa da Guilda... todos sabiam dos sentimentos do Rei por ela, ele a tornaria sua Rainha um dia, quando ela amadurecesse a ponto de ajudá-lo a comandar seu Império.
O Rei também sabia da personalidade arrogante da Princesa, sabia de suas aventuras durante as missões, sabia que ela não se negava prazer carnal em algumas raras ocasiões, já que como Princesa teria que manter sua reputação e exclusividade... Ela faria apenas fora de onde a legião possuía poder, ninguém poderia saber de nenhuma das aventuras da princesa, era a regra! Ela era proibida de esfregar suas noites na cara do Rei e se ele soubesse de alguém que dormiu com seu bem mais precioso, a ordem era matar.
A mão direita do Rei, Konrath, era um homem de poucas palavras, reservado. A pessoa que seria o mais próximo de um irmão para o rei, mas mesmo assim o rei não confiava completamente nele, afinal, ele não chegou onde está confiando nas pessoas. O Rei sabe sobre os sentimentos de Konrath por Arin, e sempre que podia, colocava-o em seu devido lugar.
Nada que o impedisse de se arriscar pelos cantos da Fortaleza, como o segundo no comando direto, se algum serviçal ou empregado o visse tocando na prometida do Rei, ninguém jamais ousaria falar e se enfrentar a fúria de Konrath.
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- Por que demorou para voltar se enviou o relatório do final da missão há 4 dias Arin? - Perguntou Konrath, com escárnio nos olhos.
- Porque uma dama precisa dar satisfação sobre tudo o que faz? Eu estava ocupada apenas, e o que eu estava fazendo não é do seu interesse Konrath - disse Arin, incomodada como ele sempre se atrevia a questionar quando ela sumia.
- Você sabe que o Rei não gosta que demorem depois de terminar uma missão, mas pelo menos teve a decência de nunca chegar cheirando a macho.
- O Rei - enfatizou - sabe que eu não tenho relacionamentos Konrath, sou proibida lembra?
- Poderia ter comigo, eu posso te proteger de qualquer coisa quando me tornar Rei, posso te dar o que quiser Arin! Quer roupas? Vai ter uma casa só pra elas, quer joias? Terá exclusivas. Mas não precisa procurar em outro lugar o que você tem aqui na sua frente. - ele chegou mais perto, tão perto que sentia a raiva em sua respiração. Ele segurou as mãos dela e a prensou contra a parede, a respiração ainda quente alcançava a bochecha dela, o olhar duro. - Não avisei o Rei sobre seu relatório, vou entregar como se você tivesse terminado sua missão agora e espero que isso nunca mais se repita. - ele encostou a boca no ouvido da princesa e falou em um susurro. - Quer foder Princesa? Eu posso fazer isso por você quando quiser, mas nunca mais vou te acobertar, se você não quer que eu a tenha, ninguém mais vai ter, que fique avisado. - Arin estremeceu, medo correndo suas veias, ela não o amava, ela sentia até nojo dele, desde sempre a seguia, mas depois que descobriu que tinha se deitado a primeira vez com um macho que não era ele, ele ficou cada vez mais descontrolado. Nunca, jamais a tocou na frente do Rei - perderia a mão por isso - mas ultimamente ele andava se arriscando.
Konrath
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Arin estava sentada à sozinha, tomando seu café da manhã - praticamente um banquete para ela - como todos os dias.
- Arin. - o Rei a chamou como se a convocando. - Tenho uma nova missão, de caráter urgente. -ele disse entrando no salão de jantar.
- Ótimo, quando?
- Você sai hoje à noite.
- Para onde?. - Ela sempre fazia questão de alfinetar os outros, quando ela é a única que não se refere ao Rei como "senhor".
- Sob a Montanha. Amarantha está sendo ameaçada pela humana da profecia e agora as coisas estarão a todo o vapor entre os Grão-senhores, espero que consiga alguma informação sobre Hybern, de Amarantha - ele ordenou. - Ela tem um Grão-senhor como amante, ele pode ler mentes, mantenha seus escudos mentais sempre reforçados, mas mesmo assim, não quero você perto dele. - o Rei a olhou firme. - É uma ordem.
- O que eu preciso descobrir?
- Qualquer fraqueza sobre o rei de Hybern. Temos informações que ele está em posse de um exército, se preparando. - diz o rei com uma calma calculada. - Você vai na forma humana, te darei uma poção que neutralizará a magia em você, você não será capaz de se transformar de volta em feérica por um tempo, sugiro que tome cuidado. - ele apoiou um pequeno frasco na mesa. - Você terá 4 poções, o que dará para 2 semanas. Passado essas duas semanas quero que saia, terá alguém te esperando à 30 km ao sul da entrada da montanha. Tome sua última poção 2 dias antes de sair. - o Rei foi claro em suas instruções, mas ela sabe que ele quer apenas controle sobre ela, por isso a tatuagem do acordo que fizeram, de sempre ser respeitar qualquer ordem direta do Rei.
