XXXII

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Azriel acordou com o a cabeça de Arin rolando para fora do braço dele e caindo na cama. Ela acordou com um leve susto e ele riu do olhar vergonhoso dela. Na noite passada, fizeram sexo na banheira e na cama depois disso. E nem tinham aceitado oficialmente a parceria ainda.

- Bom dia encantador. – ela disse ironizando o título dele.

- Bom dia princesa. – ele devolveu o insulto, arqueando as sobrancelhas em provocação.

Arin riu do humor do parceiro, inspirou o ar da manhã e o cheiro dele nos lençóis, a luz da janela que invadia o quarto e ... ESPERA, A LUZ DA JANELA QUE INVADIA O QUARTO.

- ESTAMOS ATRASADOS PRO TREINO. CASSIAN VAI MATAR A GENTE. – Arin disse sentando abruptamente na cama.
Azriel calmamente se apoiou nos cotovelos. O lençol só cobria até um nível muito perigoso do abdômen do macho. A boca de Arin encheu de água.

- Avisei Rhys bem cedo que estamos ocupados hoje.

Arin já tinha se comunicado muito assim com Rhys antes, esse canal aberto entre mentes que lhe possibilitava conversar a distância.
Ela suspirou, olhando o volume embaixo do lençol do parceiro crescer quando ele viu que ela passava a língua nos lábios enquanto encarava o V do abdômen dele.

- Não quer comer primeiro? – a voz rouca, implorando para que ela negasse.
Ela virou lentamente a cabeça para ele com um sorriso predatório.

- Não sei você espião, mas eu vou estar com a boca ocupada agora.

O pau de Azriel contraiu embaixo do lençol. Os olhos vidrados em luxúria. Ele tentou passar a mão na cintura dela pra trazê-la para cima dele. Arin passou uma perna sobre ele, roçando levemente nele e se inclinou pra frente.  Azriel estava hipnotizado olhando os traços invisíveis que os bicos dos seios dela deixaram na tatuagem do peito dele. Arin beijava e mordia orelha e pescoço do macho enquanto rebolava em cima dele, com aquele maldito lençol separando suas peles. Ele podia sentir a umidade quente dela em seu membro. Ela apenas se esfregava calmamente nele, sem pressa. Ele precisava de mais contato, agora. Levou as mãos à cintura da garota para força-la mais para baixo, mas Arin interceptou suas mãos e as levou acima da cabeça.

- Você acha que suas sombras podem me escutar? – Arin perguntou inocente.

- Tenho certeza que até elas adoram ouvir você gemer.

Arin sorriu convencida.

- Posso fazer um teste?

- Pode fazer o que quiser.

Ela olhou para as sombras que estavam densas ao redor deles. E sorriu.

- Vocês podem me ajudar aqui? – Azriel não entendeu o que ela quis dizer, mas viu as sombras se movendo em direção aos seus pulsos. Em um instante, ele estava preso.

- Mas o quê? – ele tentou soltar os pulsos, mas sem sucesso. Encarou Arin que distribuía beijos por todo o peitoral dele, acompanhando as tatuagens descendo em uma direção perigosa. Os bicos do peito arranhando o abdômen dele como se fossem um arame. Luxúria e ansiedade pulsavam por cada poro do macho. – Arin. – a voz rouca em antecipação. A desgraçada apenas sorriu e mordiscou a pele dele. Fogo puro corria nas suas veias agora.

Na altura já ideal, Arin olhou para ele sob os olhos e sorrindo, tirou o lençol que cobria seu membro, pulsando dolorido, implorando para ser tocado.
Sem pressa nenhum ela pegou com uma mão e fez um movimento de vai e vem, leve e devagar.

Azriel rosnou e contraiu os dedos dos pés. Isso era uma tortura. Arin sabia exatamente o que estava fazendo.
Ela passou a língua por toda a extensão, se deliciando com o sabor salgado do parceiro. Azriel segurava a respiração, olhou quando ela passou os lábios na cabeça, e devagar escorregou o pau dele para dentro da boca. Os olhos do macho reviraram nas órbitas e ele gemeu, soltando o ar que prendia. Arin aumentou a ritmo e força que sugava. Se Azriel conseguisse se soltar nesse momento ele a foderia com tanta força, que quebrariam a cama. Sentindo o desespero de Azriel por mais toque ela tirou o membro dele da boca e se ajoelhou na cama, virou de costas para ele e enterrou o pau dele nela, em uma sentada. Arin deu à ele a posição que permitia ver o todo o comprimento dele entrando nela, mas tirou a capacidade dele de tocar, o equilíbrio perfeito para levar ele à loucura. Ela apertava as coxas dele enquanto sentava, chegando à base do membro, ela rebolava.

Corte de Adagas e Sombras - Fanfic AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora