Arin, considerada a Princesa da Ordem dos Assassinos é enviada para uma missão em Sob a Montanha, onde conhece pessoas que mudariam sua vida para sempre, como Logan e Rhys, que a considerava uma irmã no meio de todo aquele inferno, mas nem tudo sai...
Em pé à frente de Rhys, na casa de vento, estava um macho que Azriel atravessou. Era um de seus espiões que viera se reportar. Fazia duas semanas que Arin havia sumido. Ele sabia que ela estava fazendo algo provavelmente inconsequente demais para não ter pedido aprovação. Ele apenas conhecia a garota. Azriel também sentia que tudo aquilo era um plano da fêmea, mas não era hora de arriscar ninguém mais.
- Ele tem notícias da fronteira humana. – o mestre espião disse à Rhys, ao lado do espião.
- Há um mês, a Rainha mais velha enviou mais da metade de suas forças para algum lugar que não temos a localização. Uma fonte confiável que conseguiu entrar no castelo disse que a rainha tem encontros secretos sem as outras. O conteúdo dos encontros não foi reconhecido. Mas hoje à noite haverá um baile de máscaras, a entrada será controlada pela guarda comum das rainhas. Mas, a Rainha mais velha recebeu uma formação nova, guardas que não conhecemos. Suspeitamos que será ponto de encontro para alguma troca.
- Você tem uma fonte segura que conseguiu entrar no castelo das rainhas? – com as mãos cruzadas, Rhys encarava o espião.
- Sim Grão Senhor.
- Trabalha para a Corte Noturna? – Azriel apertou o espião.
Ele piscou, não sabia exatamente se Arin trabalhava diretamente para o Mestre espião ou não.
- Não senhor. – Apesar de assumir o posto de Mathias que ele sabia que era um funcionário oficial da Corte Noturna, a fêmea havia dito que estava por conta apenas para proteger o amigo.
- E quanto você confia nesse contato? – Rhys estava sério.
- Não conheço há muito tempo. Mas algumas informações foram confirmadas.
- Essa fonte consegue colocar mais alguém dentro com castelo? – Azriel perguntou.
- Se fosse humano, talvez.
- Sua fonte é um humano? – Azriel indagou.
O espião fez um aceno com a cabeça, confirmando.
......... Vassa emprestou um vestido à Arin. A rainha era mais alta, e Arin tinha mais busto que ela. O vestido estava levemente longo e apertado nos seios. Era em um cetim da cor do céu no início do crepúsculo. Era um corpete justo que descia solto no quadril com uma fenda na esquerda. Um decote que valorizava o busto da jovem e volumoso o suficiente para guardar inúmeras facas e grampos para abrir portas – Arin notou que se faziam necessários para hoje – tinha também uma corda envolta da coxa direita. O cabelo preso em um coque com alguns fios soltos, para o caso de a fêmea acabar em alguma luta, era melhor um cabelo preso. E coturno, Arin usava coturnos.
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Arin e Vassa estavam na sala repassando o plano, ela nunca tinha passado a noite no castelo e precisavam de algum plano caso as coisas dessem errado. Hoje Jurian ficaria na fronteira como reforço se notasse movimentação estranha, as rainhas conheciam Jurian do dia em que as levaram ao caldeirão em Hybern, não arriscariam ser reconhecido.
