26 de Setembro de 2015.
Minha mina, minha amiga, minha namorada
Minha gata, minha sina do meu condomínio
Minha musa, minha vida, minha Monalisa
Minha Vênus, minha deusa, quero seu fascínio...
— Sarinha, meu amor. — Chamou a atenção da menina que estava distraída jogando no celular.
— Jasmine! — Ela levantou largando o celular no sofá e correu para os braços da prima.
Sarah também era ruiva puxando lindamente sua genética, suas sardas eram mais marcadas que as de Jasmine e compartilhavam do mesmo tom de pele branco. Tinha os olhos cor de mel, eram bem claros e bonitos, puxados no canto.
— Quem é ela? — A ruiva pequena perguntou com um sorriso faltando um dente da frente, estava de janelinha, ou como diriam antigamente, com a porteira aberta. A meninha tinha covinhas na bochecha.
— Essa é a Melinda, ela é... — Dalia parecia se remoer por dentro para não dizer a palavra.
A morena mordia as carnes da sua bochecha discretamente em nervoso, inspirou profundamente notando que ela teria que fazer o trabalho difícil.
— Eu sou uma amiga de Jasmine. — Falou em seriedade, depois sorriu se abaixando na altura da menina. Era estranho falar essa palavra, ela não cabia mais as duas mulheres, nunca coube. Era como coloca-las em uma pequena caixinha. — Tudo bem? Você é linda Sarah.
— Olá Melinda, você também é linda. — Falou em um tom divertido porque o nome e o elogio terminavam com um "linda". Então a empresária riu.
Aproveitou o momento para observar a casa, era típica casa de roça simples mas extremamente aconhegante e dava um ar muito familiar de conforto. Como boa parte dos brasileiros, Melinda imaginou que sua sogra fosse católica e foi certeira, em uma das paredes tinha a imagem de Jesus Cristo e uma prateleira com um pequeno altar para Nossa Senhora com uma vela acesa ao lado. Ela comemorou internamente pois tinha acertado em cheio no presente da sogra.
-
— Meu amor! Meu amor. O meu amor! — Jasmine repetia segurando o rosto da morena enquanto lhe deixava beijos por todo ele e selinhos demorados em sua boca. — Minha namorada, você é a minha namorada. — Sussurrava baixinho reafirmando a informação, sentiu as mãos da companheira envolverem sua cintura em um abraço.
— Sabemos disso amor. — Melinda respondeu retribuindo os selinhos.
— Eu tenho que zelar pelo meu cristal, dói tanto te chamar de amiga. — Ela então beijou a ponta do nariz da morena.
— Nem me fale. — Abaixou a cabeça.
— É porque essa palavra me dá medo, principalmente relacionada a você, por não querer que a gente acabe. — Ela ergueu o rosto de Melinda para poder olhá-la nos olhos. — Olhe, não confunda as coisas, eu te chamo de amiga, mas você é o meu amor. — Falou em um tom divertido fazendo a moça rir.
— Vou não, nem que eu tentasse, meu coração fala demais e ele também te chama de amor. — Então sorriu abertamente para Jasmine que se derreteu por completo com a frase.
— Você é o meu amor! — Colocava os cabelos castanhos da morema atrás da orelha, repetindo o processo de reafirmação.
-
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Livro para Melinda - Lésbico. (CONCLUÍDO)
Romance• Livro 1 da saga "Para Nos Eternizar". • Jasmine, uma escritora com todo seu jeito de romântica incurável, conhece uma moça um tanto quanto reservada e encantadora num barzinho da cidade em que mora. O caminho das mulheres se cruzam por obra do des...