Vamos fugir.

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01 de Outubro de 2015.

Vamos fugir deste lugar, baby!

Vamos fugir

Tô cansado de esperar

Que você me carregue...

Já era manhã, Jasmine e Melinda terminavam de arrumar as coisas para ir para o chalé, a morena havia passado em casa para pegar o que faltava e a ruiva estava no seu quarto sozinha dobrando as roupas e colocando na mala.

— Posso entrar? —  Perguntou batendo na porta do quarto da namorada.

— Entra, tô trocando de roupa. — A escritora permitiu. 

Então a morena abriu a porta do quarto dando de cara com uma Dalia ajoelhada na cama apenas de calcinha e sutiã, toda sua pele estava em um tom de vermelho, seus olhos, a boca, o corpo ficava ainda mais chamativo por causa da iluminação de led, para completar a langerie que usava também era da mesma cor. Seus cabelos selvagens davam-lhe um ar mais sexy.

— Uau. — Proferiu sem fôlego, fechou a porta do quarto mas não desviou seus olhos do corpo da artista. — Por que nunca me mostrou isso antes? — Lançou um olhar sugestivo, cheio de segundas intenções. 

— Esperando o momento certo. — Ela riu, no início não tinha intenção nenhuma de instigar, mas depois da reação namorada, achou que poderia ser divertido. — Sabia que dizem que vermelho é a cor mais quente? — Seu tom de voz era mais baixo, mais sensual. 

— Eu certamente concordo com essa afirmação. — Respondeu imóvel, a combinação de vermelho com Jasmine que era ruiva tinha sido perfeita.

— Vem cá amor, só pra eu ver uma coisa rapidinho. — A escritora chamou morendo o lábio inferior. 

— A gente não pode demorar. — Melinda resistia com dificuldade. — Estão esperando pra entregar a chave...

— Prometo que vai ser bem rápido. —  Dalia fazia questão de devorar a morena com os olhos. — Hum? Você vem?

— Amor... — Hesitava morrendo de vontade de ir até a ruiva.

— Amor... — Repetiu sorrindo em safadeza. — Por favor.

Então Melinda cedeu caminhando até a cama, sentiu as mãos da namorada se enfiarem por baixo da sua camisa e lhe agarrarem pela cintura puxando-a para mais perto, a boca de Jasmine começou a desbravar o pescoço moreno em beijos lânguidos e demorados. 

— É meu aniversário. — Usou como justificativa sussurrando no ouvido da empresária.

— Uhum, é seu aniversário. — Ela disse com os olhos fechados.

— E eu mereço não é? — Perguntou mordendo o lóbulo da orelha da morena, descendo suas mãos para a bunda dela e apertando com firmeza.

— Com certeza merece. — Respondeu suspirando.

E sem demora a empresária tomou a boca da ruiva pra si, lhe dando um beijo ardente e quente enquanto subia na cama juntando-se a ela de joelhos. Capturou o lábio inferior da namorada chupando-o e fazendo o mesmo com a língua, ouvindo ela gemer baixo e abafado, então voltaram a se beijar com mais vontade. 

Até que a campanhia tocou.

Dalia grunhiu em decepção fazendo beicinho pois estava aproveitando o momento.

— Está esperando alguém? — Melinda perguntou beijando a linha da mandíbula da escritora. 

— Não. — Respondeu dando selinhos demorados. 

Um Livro para Melinda - Lésbico. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora