18 - C A S A M E N T O ?

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Olhava para a figura da mulher com o cenho franzido

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Olhava para a figura da mulher com o cenho franzido. Seu corpo se movia de um lado para o outro enquanto sua boca proferia em todos os tipos de idioma o linguajar mais xulo de todos. Milhares de palavras eu sequer conhecia.

- Você está me ouvindo Kira?

Pisquei rapidamente abrindo minha boca em busca de algo que possa ser dito, no entanto sem sucesso.

- Oh, claro - murmurei em tom mais alto do que um sussurro.

Minha mãe cruzou os braços respirando fundo e não ousei ler sua mente raivosa.

- E o que você acha disso tudo? Porque, convenhamos, seu tio não consegue pensar de forma correta nem por uma vez na vida miserável dele! - exclamou descontente.

Bufei pesadamente. Até parece que eu sou a mãe de Edward, meu tio pode sim ser um idiota medíocre e egoísta em certas vezes, mas não serei eu que lhe darei maturidade. Afinal, eu sequer sei direito como seguir minha vida, minha única certeza é saber que ficarei com Jacob pelo resto da minha existência.

- Mãe, por favor...Edward a ama e tem o direito de viver a vida dele sem nossa interferência - me levantei arrumando minha calça moletom - Não acha que ele pode se virar sozinho um pouco também?

Seu olhar de deboche deu-me a resposta mais óbvia possível e tive que suspirar.

- Certo, nem tanto, mas vigiá-lo como uma criança não ajudará em nada enquanto Carlisle e Esme o protegem com todas as forças.

No final, mesmo avisando, nada sairia como o desejado e quanto mais rápido perceberem isso melhor será.

Esperei pacientemente que minha mãe se alimentasse enquanto refletia sobre os últimos dias. Quatro dias haviam se passado desde a batalha com os recém-criados e Jacob tem progredido consideravelmente em sua cura. Carlisle o visitou em todas as oportunidades e a meu pedido trazia sempre consigo detalhes de com meu namorado estava, já que de acordo com meus pais, eu era nova demais para passar estes dias ao seu lado.

Namorado

Essa palavra ainda me é estranha, não sei, um pouco doce demais ao meu paladar e meu maior medo é me viciar nela e em tudo que a relacione. Talvez, só talvez, minha mãe tenha me ensinado a ser independente demais e não quero  que isso seja um impecilho no meu relacionamento. Jacob, ou seu lado mais primitivo, sente a necessidade de parecer necessário no meu cotidiano, nem que seja nos mínimos detalhes, e mesmo meu subconsciente alertando-me de que esse é um caminho sem volta ainda sim permito-me dar-lhe essa função tão desejada.

Twilight - The beginningOnde histórias criam vida. Descubra agora