Bucky Barnes

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Quando seu namorado te chama para tomar banho com ele

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Quando seu namorado te chama para tomar banho com ele

Posso sentir minhas pernas latejarem além da minha cabeça que parece estar sendo nocauteada diversas vezes. Adentro em casa, o silêncio assim que chego se instala nos cômodos em que passo; deixo minha bolsa no sofá e subo as escadas caminhando calmamente para o quarto.

S/N está dormindo. Ela está dormindo, o que significa que eu não posso fazer muito barulho, ela tem o sono leve.

Caminho e abro a gaveta do lado de nossa cama, peguei uma cartela de remédio e tirei um dali, descendo para a cozinha e bebendo água sentindo o gosto amargo do remédio descer pela minha garganta. Inferno!

Fiquei no sofá por uns longos minutos, esperando que um pouco da dor de cabeça passasse. Meus olhos estavam pesados e eu inerte à dor que me consumia desde hoje cedo.

- Preciso de um banho. - Digo para mim mesmo. Vamos Bucky, se levante. - Vai me ajudar.

Me levantei, resmungando em murmúrios enquanto subia novamente as escadas; escolhi um traje de roupa confortável para que eu pudesse relaxar após o banho e eu pude ouvir a cama ranger.. Ela acordou. Eu me virei e a encarei, os olhos levemente avermelhados, os cabelos bagunçados, os lábios secos implorando para serem hidratados, e mesmo com tudo isso eu digo com todas as palavras que ela é a mulher mais perfeita. Creio que ela não dormiu por muito tempo, não dormiu o suficiente.

- Que horas você chegou? - Ela indaga, coçando levemente o pescoço fazendo com que uma marca avermelhada ficasse exposta pelas suas unhas.

- Não faz muito tempo, estou com uma puta dor de cabeça e eu preciso de um banho. - Respondi com um leve sorriso. - Parece que você não teve uma boa duração de sono, isso que dá quando fica trabalhando até tarde com os olhos vidrados no computador.

Seu semblante não leva meu comentário como uma crítica, e sim mais como uma ofensa. Tentei reformular minhas palavras, mas permaneci calado. S/N me encara e se aproxima de mim, dei alguns passos para trás sentindo minhas costas contra a parede fria.

- Eu não vou te machucar. - Seus olhos ainda estão vermelhos, ela toca meus ombros passeando diretamente para o meu peitoral. Me sinto ameaçado, mas aos poucos minha insegurança vai se esvaindo.

Lembro-me perfeitamente, há alguns anos atrás minha ex-namorada me tocou, mas eram toques de dor e sofrimento. Meus olhos, minha mente, os resquícios que pouco existem à mente me fazem acreditar que um dia essa dor retornará. Os traumas que ela e outras pessoas me deixaram, tornaram-me na pessoa que sou hoje, contudo, S/N parece, - ou realmente - entende cada traço de cada acontecimento que já foi contado.

Eu tenho confiança nela, ela jamais me machucaria. Nela eu acredito, eu confio e a amo. Diferente de outras que apenas me rasgaram internamente sem dó. Ela ficou na ponta dos pés, ainda estou encarando-a, sentindo os seus lábios sendo pressionados contra os meus em um ósculo amoroso que me faz sentir quentinho por dentro.

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