Steve Rogers

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Quando seu namorado é humilhado pelos valentões

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Quando seu namorado é humilhado pelos valentões

Aviso: Se passa na adolescência de Steve (mil novecentos e várias bolinhas)

Arrumou seu material, correndo para a garagem em seguida. Esse era um defeito seu; sempre chegar atrasada nos lugares, e com a escola não era diferente.

- Finalmente, pensei que morreria de tano esperar. - Seu pai diz, vendo a filha entrar no carro.

- Eu estava terminando de arrumar meus materiais. - Colocou o cinto, fazendo assim seu pai dar a partida.

Seguiu o caminho inteiro olhando algumas fotos que tirou com seu namorado e sorrindo boba.

{...}

- Hoje você atrasou, hein. - Lina a abraça.

- Mais do que ela já se atrasa? - Dessa vez é Hanna que diz, sentada em uma das carteiras.

A aula ainda não havia começado, mas a de seu namorado provavelmente já por conta da professora que chegava pontualmente. Enquanto isso vários alunos andavam pelo corredor.

- Você viu o Rogers hoje? Ele está uma graça! - Lina diz enquanto segura o braço da amiga para andarem.

- Não, por quê?

- Ele está com gel no cabelo. Geralmente os meninos ficam mais sexys com a testa amostra, mas seu namorado provou o contrário. - Hanna surge ao seu lado.

- Quero ver isso. - Sorriu ladino.

(terceira aula - 09:10 AM)

A quarta aula estava próxima, e com isso, o tédio de s/n também. A verdade é que odiava as aulas de química. O professor apenas falava e não chegava a nenhuma conclusão.

- Por hoje é isso, uma ótima semana! - "Ao menos o professor era suportável" foi isso o que ela pensou.

A sala ficou sozinha, e com isso, várias pessoas saíram de seus lugares indo até a porta. S/N iria se virar para conversar com suas amigas, mas é chamada.

- Acho melhor você ver isso. - Um dos garotos diz da porta, e mesmo sem entender nada, ela se levantou, indo até lá.

Passou por eles, vendo no meio do corredor seu namorado e dois garotos do terceiro. Alex e Brian.

- Vai ficar sem falar nada mesmo, seu esquisito de merda? - Steve é empurrado contra a parede, mas permanece de cabeça baixa.

- Será que não tem nenhum inspetor nessa droga de escola? - Diz, e vai opara o meio do corredor. - Alex! Para com essa merda agora! - Ele a encara, rindo.

- Seu namorado não sabe se defender? 

- E você não sabe ficar na sua? - Começa a andar até eles.

- Qual é, s/n. Olha como seu namorado é estranho. Não interage, não dala e apenas fica encarando todos, e eu odeio quando ele olha para mim. Além de ser um palito ambulante. - Encara Rogers, levantando seu queixo com uma mão. - Não é, Rogers?

- Para com isso! - Puxa seu braço com brutalidade. - Não encosta nele, não fale dele e muito menos volte a humilhá-lo desse jeito. 

- Mas esse seu namoradinho é bem sem graça, hein? - Brian agora diz.

- S/N... pode ir embora. - Steve diz pela primeira vez, baixo, mas ela ignora.

- E isso incomoda tanto vocês? - Se aproxima dos dois. - Querem um recado?

- Pode dizer, gatinha. - Alex, o moreno, diz, enquanto sorri ladino com os braços cruzados.

E sem esperar, s/n chuta as partes baixas do garoto, fazendo ele se contorcer de dor na hora.

- Quer também? - Ameaça o outro, que se esconde atrás do corpo do amigo. Os dois saem do corredor, com o moreno se contorcendo ainda.

- Vadia. - Pôde ouvir ele dizer, mas não ligou.

Se virou para seu namorado, colocando a mão em sua bochecha. Viu sua garrafa d'água no chão, e supôs que ele iria a encher, mas foi impedido.

- Não deixe eles fazerem isso com você. - Ela diz, e ele contorce o nariz. Ele queria chorar.

- Me desculpa. - Ela se abaixa mais, fazendo ele erguer o rosto para o dela.

- Não peça desculpas. Quando for assim, peça ajuda. Esse mundo não te merece, meu amor.

- No fim das contas eles estavam certos...

A essa altura, vários alunos de várias salas assistiam a cena nas portas, mas o casal não ligava para isso. 

- Vem. - Segura em sua mão, pegando com a outra a garrafinha d'água, e o arrastou para as escadas. 

Desceram até o pátio, se sentando em um dos bancos.

- Por favor, não se humilhe. Você é perfeito! Talentoso, bonito, gentil com todos e uma ótima companhia. Eles podem até se socializarem com todos, mas são chatos. Apenas humilham os outros para se sentirem superiores. Você gostaria de ser como eles? - Ele nega freneticamente. - Então sinta orgulho de quem você é, Rogers. Claro que podemos melhorar algumas coisas em nós mesmos, mas eu amo o seu jeito. - Ela acariciou seus cabelos.

- Obrigada, amor. Sou grato por te ter em minha vida. - Mesmo tímido, ele deixa um selinho seus lábios, e s/N achou aquilo adorável. Os lábios de Steve eram macios e tinham gosto de morango.

- E eu sou grata por te ter em minha vida. - Sorriu.

 - Sorriu

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