Existem limites para seus sonhos? Até onde alguém pode lutar quando o mundo só fecha as portas para você?
Jullien Ross sentiu na pele o que é ter seus sonhos subestimados desde criança, e provar para todos que é capaz de conseguir alcançar o lugar q...
"O mais corajoso ato ainda é pensar por você mesma. Em voz alta."
Coco Chanel
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— Vou fazer um suco de maracujá para ela se acalmar. - dona Carmem vai em direção da cozinha enquanto o Personal espera.
Assim que passa pela porta, Rick a encontra olhando para o jardim sentada no banco de balanço pendurado por cordas no teto mais ao canto da varanda.
— Posso me sentar aqui com você?
Jully levanta a cabeça e encontra seu Personal segurando dois copos.
— Minha mãe insistiu para trazer, ela adora encher visitas de comida. - ele explica.
— Dona Carmem já me conquistou pelo estômago. - ela diz abrindo um leve sorriso e pega o copo ao mesmo tempo que ele senta ao seu lado.
— Está melhor?
— Estou, desculpa se não estou sendo uma visita mais animada. - ela diz chateada.
— Você não precisa pedir desculpas por nada, nós sabemos muito bem o nível de pressão que é tudo isso para você.
— Eu tento realmente deixar que certas situações não me afetem, mas algumas vezes é difícil me manter forte o tempo todo.
— Ninguém consegue ser forte o tempo todo e está tudo bem por isso, às vezes precisamos baixar nossas barreiras para permitir que se aproximem para ajudar.
Ela olha por um momento o Personal ainda com um leve sorriso nos lábios antes de deitar sua cabeça no ombro do rapaz. - — Eu consigo sentir a paz desse lugar e é tão bom.
— Esse é meu lugar favorito, onde estudava e planejava meu futuro...era meu refúgio quando ficava esgotado. - o rapaz explica olhando para a frente.
— Deve ser ótimo ter pais apoiando suas decisões. - ela fala reflexiva.
— Não posso negar que nessa fase que estava construindo meus sonhos, ter o apoio das pessoas que amo foi fundamental para conseguir seguir em frente.
Um breve silêncio toma conta do ambiente, onde apenas cantos de bem-te-vis são ouvidos ao longe junto com o farfalhar das folhas de árvores que balançavam com a leve brisa.
— Não consegui ainda ir ver minha mãe desde que cheguei ao país... - a piloto do nada entra nesse assunto.
— E isso chega a ser um problema para você? - ele volta seu olhar para ela que ainda estava com a cabeça apoiada em seu ombro.
— Acho que sim, no fundo estou fugindo do baita sermão que ela vai me dar por causa do acidente.
Rick sabe muito bem de todo o passado da piloto que foi escrito à exaustão nas mídias sensacionalistas, quem era o apoiador sempre foi Adam, o pai dela, já a mãe era bem o contrário.
