Ficantes (parte 2)

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- Aonde vamos? - ela disse enquanto ambos se dirigiam para o estacionamento.

- Está com medo? Ainda acha que vou te sequestrar? - parou quando finalmente encontrou o veículo, mas ainda sim, não soltou a mão da garota.

- Bom, estou prestes a entrar em um carro de alguém que nem ao menos sei o nome, indo para Deus sabe onde. - colocou a mão na cintura encarando o rapaz.

- Se serve de consolo, também estou assustado levando uma moça estranha comigo, que a propósito também não me disse seu nome. - podia ser loucura, mas ela estranhamente sabia que ele estava sorrindo ironicamente.

- Ops - deu uma leve risadinha sendo pega. - S/N... tenho 23 anos. - como de costume, ela levantou a mão para cumprimentá-lo, mas percebeu que ele nem havia a soltado.

Ela corou e alucinou sozinha, como assim ela não se tocou que ainda estavam de mãos dadas? E por que ele não soltou até então?

- Huum... belo nome, tenho 25 anos. - sim, claramente ele percebeu a vergonha alheia, mas não se rendeu ao momento.

- E? - finalmente achou uma brecha para tirar o foco do contato.

- E o quê? - ergueu a sobrancelha.

- Não vai me dizer seu nome? - tombou a cabeça para o lado.

Fofa, ele pensou. Conteu um sorriso e pensou um pouco antes de responder.

- Me chame de Ji. - disse simples.

Um silêncio se manifestou, e graças a ele, S/N pôde notar algo que no escuro não percebeu.

Os olhos castanhos escuros e sedentos do rapaz.

Mais uma vez a pobre garota se perdeu naquele homem, e aquilo já estava ficando vicioso, ela temeu estar se perdendo em um poço sem fundo e sem saída.

- Vamos? - Ji aproveitou a desatenção da moça e a puxou fazendo a mesma bater contra seu corpo. - Opa.. - ditou sem vergonha.

Isso não podia ficar assim, sempre ela perdia nas fantasias dele e se deixava ser dominada facilmente.

Ela limpou a baba, e com um sorriso sapeca fez círculos com o dedo no peitoral dele. Ainda não satisfeita, deslizou sua outra mão para a cintura do mesmo e puxou seu quadril frixionando a intimidade dele (que por sinal, era fácil saber se ele estava excitado, já que usava uma calça de couro preta.) e em recompensa, recebeu um belo arfar do mesmo.

S/N amou aquilo, e ousou ainda ser mais atrevida, subiu a mão que estava em seu peitoral levemente marcado pela camisa azul escura e puxou sua nuca para que ela pudesse mordiscar e lamber seu lóbulo.

Ji fechou os olhos aproveitando aquele momento, ele nem se importava se não estavam sozinhos, apenas queria que aquele toque continuasse pela noite inteira.

- Você vem? - ela riu o tirando do transe.

Foi então que o coitado percebeu que ela já tinha dado a volta no carro e o deixado completamente excitado e com cara de idiota.

Sem dizer nada, ele apenas entrou e respirou fundo tentando se controlar.

S/N riu novamente e achou a coisa mais fofa a reação do garoto.

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