Deus ou o diabo? Quem teria lançado aquela maldição sobre a humanidade?
O ano é 6519 quando todos nascem com uma praga sobre o corpo. Dois nomes tatuados estão em suas peles. Um é de sua alma gêmea, e o outro da pessoa que está destinada te matar. A...
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⌗ ⛓ ꒦꒷ 𝐓𝐫𝐚𝐠𝐞́𝐝𝐢𝐚
┊ 𝑷𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒍𝒂 𝒇𝒂𝒛 𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒓𝒆𝒂𝒍 • ➵
𖤍
Olha-la daquela maneira parecia um privilégio único.
As ondas do cabelo esparramado na mesa, a linha do seio, subindo e descendo pelo sutiã branco, a cintura fina, provida pelos ossos delicados e seu tamanho mediado, o rosto desenhado, marcado como se cada estação dominasse certa parte.
A primavera mora em seus lábios, e o inverno em seus olhos.
Essa é a única certeza que tenho se tratando dela.
A costela, com a pele pálida, marcada pelos ossos, guarda um lembrete silêncioso e nada passivo de uma verdade que todos tememos descobrir.
Park Hyerin é o horizonte perdido que passáro algum jamais voou, e humano algum pisou.
A delicadeza em sua forma mais bruta e mortal.
- Vejo que não contou nada aos seus amiguinhos - não a olhei enquanto abria a porta do quarto que serviria de seu agora - Parece que não sou o único mentiroso aqui. - a porta destravou, a deixei abrir e sai da frente lhe dando espaço.
- Mentira seria se eles tivessem me perguntado algo, eu apenas ocultei - ela entrou para dentro, ignorando completamente minha presença - Mas vejo que você tomou a mesma decisão. - Hyerin inlcinou um tanto sua cabeça de lado, me jogando um olhar severo.
- Acho que pelos mesmos motivos que você - me apoiei na porta, na soleira, a observando mexer em sua mala que encontramos na van.
- Se eles soubessem sobre você, não ficariam aqui - seu tom indicava que aquilo era um aviso.
- Bem, parece que alguém aqui tem amor a sua vida então - Hyerin jogou a mala sob a cama de casal, subiu em cima do colchão enquanto fazia força para que o zíper abrisse.
- Você também deveria ter - na metade do feixo ela sessou a ação, virando a cabeça lentamente para mim, com um pertubador sorriso - Afinal, se eu morrer, o que acontece com vocês? - voltou a dara atenção a mala.
- É nisso que está apostando? - ela chegou até o final, abrindo a mala.
- Se estou destinada a morrer pelas suas mãos então não tenho para onde correr - Hyerin enfiou suas mãos em uma das divisórias, parecendo procurar peças específicas - Mas lembre-se que para todos, quanto mais eu viver melhor, então se esforce em burlar um pouco o destino.
Ri.
- Não sei se uma pessoa com o cérebro do meu tamanho conseguiria tal feito - a alfinetei.
- Com seu cérebro, não - Hyerin puxou um conjunto de roupas pretas, e retirou o casaco de Hoseok - Mas com seu caráter, talvez.
