Deus ou o diabo? Quem teria lançado aquela maldição sobre a humanidade?
O ano é 6519 quando todos nascem com uma praga sobre o corpo. Dois nomes tatuados estão em suas peles. Um é de sua alma gêmea, e o outro da pessoa que está destinada te matar. A...
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⌗ ⛓ ꒦꒷ 𝐑𝐢𝐬𝐜𝐨
┊ 𝑷𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒄𝒓𝒖𝒆𝒍𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂́ 𝒅𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ • ➵
𖤍
Antes que ele pudesse me explicar, a algação naquela frase já estava clara o suficiente.
"Tire a roupa" não significa tirar a roupa, "Tire a roupa" significa me mostre os nomes tatuados em você.
Uma medida óbvia de segurança pedida em qualquer lugar.
Como filha do governador é a primeira vez que me vejo nessa situação, e sinceramente não vejo uma maneira de conseguir fugir disso.
Mas ser sincera aqui nunca foi uma questão de vontade, e sim de necessidade.
Porém, como irei explicar meu defeito a ele?
- Se eu mostrar meus nomes, também vai mostrar os seus? - ergui uma sobrancelha, já esperava a resposta que seguiria da sua boca nos próximos segundos, mas parecer um pouco mais difícil não é de fato um defeito.
- Alguém por acaso já viu os nomes tatuados no seu pai? - sabia o que aquela pergunta significava.
Ninguém vê os nomes que está no líder.
Ele é a força primordial.
Saber quem o matará ou será sua alma gemêa é um perigo jamais cultivado.
Nem mesmo eu sei quais são os nomes tatuados no meu pai. Mas tenho certeza que o de minha mãe não preenche parte mínima de nenhum requisíto.
- Tudo bem, posso mostrar - posso correr o risco - Mas você terá que me dizer seu nome verdadeiro.
Suga riu.
- E como vai saber que estou falando meu nome verdadeiro? - ele poderia facilmemente mentir, e não haveria nada no mundo capaz de contestar.
Já que documentos de identificação pessoal foram habolidos há uns 80 anos.
- Talvez não hoje, ou amanhã... Mas eu irei saber a verdade em qualquer momento.
- Por que está colocando essa frase com tanta certeza? - cruzou os braços.
- Porque sei que vai mentir.
Sua expressão mudou, fria como um abismo tórrido, infinito como as memórias que não conhecemos.
Você esteve mentindo para mim desde o momento em que me agarrou naquela sala hospitalar, e sabe disso.
E a parte mais graciosa da mentira, é que ela é a confiança que podia ser construída polpada.
