Deus ou o diabo? Quem teria lançado aquela maldição sobre a humanidade?
O ano é 6519 quando todos nascem com uma praga sobre o corpo. Dois nomes tatuados estão em suas peles. Um é de sua alma gêmea, e o outro da pessoa que está destinada te matar. A...
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⌗ ⛓ ꒦꒷𝐏𝐫𝐨𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚
┆ 𝑷𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒎 • ➵
𖤍
Quando abro meus olhos dou de cara com o teto claro, o cheiro forte de remédio atinge minhas narinas e o barulho desengonçado de "bip" ecoa pelos meus ouvidos.
Minha cabeça dói na medida em que a movo, dou uma boa olhada ao meu redor e vejo que estou em uma sala hospitalar.
Há um acesso no meu braço e soro pendurado ao lado da minha maca, sinto algo pinicar no meu pescoço e elevo minha mão com calma, meu palmo acaricia o que parece ser um curativo. Acabo levando minha mão ao acesso em meu braço e o retiro com cuidado, um pouco de sangue ameaça sair, mas faço pressão com o lençol que me cobre.
Me sento na maca me descobrindo logo em seguida, nos segundos seguintes me dedico em sair da maca. Ao encontrar o chão meu corpo se arrepia com os ladrilhos frios sobre meus pés, sinto vontade de voltar novamente, mas me controle e tento caminhar.
De algum jeito me sinto fraca demais, como se cada passo exigisse muito de mim.
Dou de cara com um espelho de canto, noto o short curto branco, de cintura alta, par de um top de alças finas da mesma cor.
Abaixo o olhar me lembrando que já estive nesta situação antes, no dia em que conheci Yoongi e os outros na base.
Um suspiro me escapa.
As lembranças do que aconteceu envolvem minha cabeça em cruéis flashbacks, o tiro de raspão, a cúpula quebrando bem diante de mim e o barulho horrendo dos explosivos e gritos. E aquele homem misterioso.
É por causa dele que vim parar aqui?
Jogo meu cabelo para trás, noto que ele está limpo, parece ter sido secado naturalmente já que está bem liso. Ao retirá-lo libero espaço para a visão da minha costela, o nome de Yoongi caligrafado sobre a minha pele me chama atenção mais uma vez, dedilho com calma a região e uma certa tristeza atinge meu coração.
Por que isso agora?
Ignoro esses pensamentos e percorro para fora, puxo a maçaneta e assim que a porta se abre sinto uma tontura me atingir.
Meu corpo perde o próprio equilíbrio e estou prestes a cair no chão quando duas mãos fortes me seguram. O reflexo de minha própria confusão não me permitem identificar de primeira quem é, mas assim que me recupero me vejo de cara com RM.
