Dois - Brinde

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*-------- quadro de avisos -------*

Muito obrigada pelo carinho nesse primeiro capítulo! Vocês são incríveis.

Me deixem saber se receberam a notificação de atualização ou vou precisar dizer em aviso toda vez.

Algo que preciso dizer sobre a estética da fanfic é que algumas vezes mistura no diálogo o tracinho "-" e o travessão "—" porque algumas vezes eu escrevi no celular, que tem como colocar o travessão, e outras vezes pelo computador, que não tenho como colocar o travessão. Então como dá muito trabalho corrigir e mudar, vai ficar assim misturado mesmo.

Não sei quando vão ser os dias de atualização, se tiverem sugestões... fica em aberto.

Nesse capítulo vocês vão entender um pouco mais sobre o que é a história e como são as personagens, é algo diferente do usual como sempre faço.

Sobre o decorrer do enredo: no drama mama. Escrevi esse exclusivamente para divertir, não fazer chorar com tramas dramáticas.

Boa leitura!

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Camila (o indicador de narrador vai ser assim nesse formato)

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Vamos com calma.

O que aconteceu, na verdade, veio de um longo processo de espera. Espera pelo momento certo, espera por resultados, espera pela chegada.

A princípio, Lauren e eu começamos a pensar em ter filhos cerca de dois anos depois de estarmos casadas, que aconteceu depois de dois anos de namoro. Apressadas assim mesmo. Mas, na época, Lauren estava com planos de sair da empresa de arquitetura onde trabalhava e abrir a sua própria, o que não nos dava uma situação estável para ter uma criança, então deixamos de lado.

Mais dois anos depois, já com seis anos juntas - e eu sei que a conta é difícil de lembrar -, começamos a pensar outra vez em filhos. Pesquisamos sobre o assunto e sobre clínicas de fertilização e frequentamos parques para observar crianças como se pudéssemos fazer um estudo de campo. Também trabalhamos um pouco em abrigos, porque cogitamos de início que as coisas acontecessem por meio de adoção, mas não rolou.

Conhecemos muitos pais que plantaram muitas dúvidas e problemas em nosso próprio casamento e começamos a brigar. Desistimos, o que foi o mais sensato já que não sabíamos nem se ficaríamos juntas por toda a eternidade como prometemos em nossos votos.

Dois anos depois, mais uma vez, decidimos finalmente tentar. Optamos pela inseminação e que Lauren teria o bebê, pois era muito mais corajosa que eu e mais velha, então sabíamos que as chances de sucesso diminuiriam com o tempo e se acabássemos por querer isso depois de alguns vários anos, seria mais frustrante para ela não conseguir. Achamos uma clínica e conseguimos um positivo logo na primeira tentativa, mas semanas depois tivemos a perda que nos deixou tão fragilizadas que decidimos não tentar novamente.

Um tempo depois, resumido a pouco mais de um ano, decidimos que era hora de tentar novamente. Como Lauren já estava com seus trinta e quatro anos, escolhemos pelo método que tinha maior chance de eficácia, que era o de implantar o óvulo já fecundado em seu útero. Deu certo.

Semanas depois, fomos para uma consulta com um positivo na mão e uma barriguinha querendo dar oi ao mundo apesar de pequena. Foi aí que descobrimos um detalhezinho.

- Muito bem, mamães. Vamos dar uma olhadinha no bebê de vocês - disse a obstetra com um sorriso largo que iluminava sua pele escura já brilhante de tão bem hidratada, e Lauren ocupou a maca ao lado do aparelho de ecografia - você vai sentir um geladinho, Lauren.

Um, Dois, Três!Onde histórias criam vida. Descubra agora