Um, Dois, Três!

Treze - Operação Cortar Unhas

*--------- quadro de avisos ----------*

Olá! Espero que estejam bem.

Amanhã vou tentar atualizar 4 vezes, porque vai ficar faltando 4 anos pra eu fazer 30 anos. Vocês sabem que gosto de simbolismo. Não tinha como eu atualizar 26 vezes né kkkk.

Só não sei se vai dar certo fazer tudo isso porque nunca se sabe o que acontece em dias de aniversário, mas é certo que vou aparecer aqui.

Vamos ao capítulo do casal mais doidinho da face da terra. Boa leitura!

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Lauren

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A Operação Cortar Unhas foi armada. Era complicado porque tínhamos medo de machucar, mas levamos como desafio pessoal quando nossas mães disseram que eles deviam usar luvinhas para não se machucarem.

Não gostamos disso. Concordávamos com a ideia de que eles precisavam se tocar livremente. Para não machucar, era só manter as unhas cortadas. Uns arranhadinhos não faziam mal de qualquer forma.

— Eu seguro e você corta — propus, pegando Daniel.

Thomas, como sempre, foi tranquilo. Oliver nos encarou como se achasse que estávamos malucas e se mexeu um pouco, mas deu certo.

Agora Daniel...

Camila e eu o encaramos. Ele já estava com aquela expressão de "se tentar, eu vou berrar".

— Vamos lá, rapaz — ela disse, pegando o cortador enquanto eu segurava o menino no lugar.

Era o único jeito que conseguimos achar. Complicado fazer qualquer coisa quando você tem um bebê que prefere ficar fedido e sujo a enfrentar cinco minutos de momento de limpeza. Mas eu não posso julgar o garoto, quando eu tentei cortar de maneira civilizada acabei machucando um dedinho. Vi que não doía como em adultos, mas a culpa não foi aplacada.

Por isso, Camila estava nomeada como a Cortadora de Unhas de Daniel Oficial. Um título muito honrado que ela relutou em receber.

Eu disse a ela que não conseguiria, era por isso que estávamos ali. Acho que eu provocava muita competição, mas não posso evitar. Sempre dava certo.

Ela pegou o primeiro dedinho (o indicador direito) e Daniel chorou já por saber que vinha aí uma atividade para deixá-lo decente. Camila ficou apavorada como sempre ficava. Dava para ver em seus olhos arregalados o pavor que sentia em mexer com o bebê chorão mulambento e azedo (ou melhor, que desejava ser assim).

Ela detestava quando choravam. Dizia que isso partia demais seu coração. Ainda assim, era corajosa em enfrentar tudo pelo melhor para eles. 

Camila cortou a primeira unha e o bebê berrou, tentando puxar a mãozinha para longe daquela louca que tinha a ousadia de manter ele limpo e seguro. Eu acariciei onde estava mantendo ele firme, tentando passar algum conforto.

- Filho, colabora! Não vou deixar você ser o novo Edward Mãos de Tesoura, ou teria mudado seu nome para isso na hora...

- Não mesmo - neguei - meu filho nunca que teria o nome do vampiro que brilha. Não mesmo!

Minha esposa ergueu uma sobrancelha para mim antes de girar os olhos.

- Puxa, Lauren! Odiar Crepúsculo é tão 2010 - zombou - você não é uma pré-adolescente fingindo ser melhor que os outros.

Cerrei os olhos para ela.

- Você julga sua esposa muito mal - critiquei - isso não vai contra seus votos de casamento?