*---------- quadro de avisos ------------*
Iêiê! (Não pergunte) oi, meus amores, como estão hoje?
Vou ser repetitiva e agradecer pelo carinho com a fic.
Quero dizer que eu ri muito que vocês fisgaram a Glória Maria na fic, mas ignoraram Pabllo Vittar (Phabullo).
Nesse aqui vamos entrar na mente da desmiolada Lauren Michelle.
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Lauren
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Lembro perfeitamente de nosso primeiro encontro.
Camila sempre teve um ego gigantesco que, ao mesmo tempo que era irritante, era muito atraente porque parecia comigo. De primeira eu só queria contato porque ela me achava bonita e tinha respostas.
Eu estava morta de curiosidade sobre seu livro "Coisas se Constroem no Espaço" e duvidava muito se conseguiria viver esperando ser lançado quando eu tinha as respostas bem ali.
Então sim, talvez eu tenha jogado sujo e talvez eu tenha subestimado suas capacidades. Quando ela abriu aquele sorriso aberto e animado apenas por me ver, fiquei um tantinho balançada.
Nosso encontro foi em uma lanchonete barata porque eu ainda não tinha recebido o pagamento e não queria ser bancada logo de início. Ao menos foi o plano inicial. Aparências e tudo mais. Veja bem, eu não tenho problemas sobre ser um tanto manipuladora e aproveitadora desde que eu não machuque ninguém. Não há mal algum em não pagar uma conta em um restaurante.
E ainda tinha a idade. Ela tinha dezoito anos e eu vinte e cinco. Estágios diferentes. Isso não era um impedimento desde que não fosse babaca, e ela não foi. Ela era dedicada e doce. Mas o que me chamou a atenção sobre Camila não foi nenhum de seus encantos, e sim o fato de que me senti desafiada com suas piadas sem graça.
Sou extremamente competitiva. Era perigoso fazer com que me sentisse desafiada porque ia até o fim na coisa. Quando Camila começou, quis mostrar que podia ser melhor que ela.
Estava funcionando até ela lançar um "por que o cachorro entrou na igreja?". Droga! Ela me quebrou! Isso era tão ruim que não soube o que usar para rebater. Acabei rindo enquanto ela me encarava como um boba, seus olhos brilhando com um ar de admiração que nem se preocupava se eu tinha alface no dente ou algo assim. Me senti totalmente lisonjeada.
A golpista caiu no golpe. Foi assim que me apaixonei por Camila Cabello. Foi assim que acabei em uma maternidade aprendendo a dar banho em três crianças.
— Muito bem — Molly, nossa enfermeira, estava ali para ajudar. Camila pagou caro por isso, mas como não tínhamos falado com ninguém sobre a gestação, estávamos sem ajuda para essas coisas básicas — vamos começar por esse aqui.
Ela pegou o bebê de marrom — Thomas, que agora tinha roupas graças a Phabullo — e o despiu antes de o enrolar na toalha como um burrito. Explicava:
— Enquanto eles são recém-nascidos, é melhor darem banho com eles enroladinhos. Primeiro verificam a temperatura da água, que não pode ser muito quente porque a pele deles é sensível. Então vocês lavam primeiro a cabeça e o rosto e secam, depois passam para lavar o corpo assim.
Ela demonstrou como se fazia. Eu estava olhando muito perto porque tinha medo de perder qualquer detalhe importante, mas tinha consciência de Camila um pouco mais atrás com medo do próprio bebê.
Camila era medrosa. No fim da gravidez tentava me ajudar a carregar a barriga gigante que eu tinha com o maior medo de alguma coisa acontecer. Dá para imaginar a cena engraçada. O que a resumia era uma segurança enorme no meio de superstições que ela mesma criava.
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Um, Dois, Três!
FanfictionEla me beijou uma, duas, três... milhares de vezes. E nosso amor se entrelaçou como nossas vidas se uniram por uma história inicial. E nunca terminaria, porque infinitamente respiraríamos fundo e contaríamos para continuar vivendo ardentemente: um...
