Sete - São três bebês!

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*---------- quadro de avisos ----------*

Oiee! Como estão?

Olha eu to vendo o movimento enfraquecendo por aqui, hein? Mas eu sei que é normal, muitas pessoas deixam de ler, ou não comentam por algum motivo aleatório e os votos algumas vezes não colam. Por isso e porque sou afobada, aqui estou eu!

Acho que é isso. Boa leitura!

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Camila

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Olhei para as duas pessoas paradas a minha porta com certa surpresa. Não soube exatamente o que dizer. Era inesperado.

— Oi? — foi como reagi, o bebê em meus braços resmungando prontinho para voltar a chorar.

Estava frio ali fora.

— Recebemos uma denúncia de bebê que não para de chorar vindo desse imóvel — o policial informou, sério.

Só não estava mais sério que a assistente social ao seu lado. Essa parecia estar contendo uma fúria gigantesca, o que na verdade era óbvio pela situação.

Bebê que não para de chorar?...  De canto de olho vi nossa vizinha, dona Clotilde, espiar. Ela estava com Dona Petunia, essas fofoqueiras safadas. Com certeza a denúncia tinha saído dali. Phabullo não faria isso.

— É que minha esposa e eu chegamos há poucos dias da maternidade — expliquei olhando para o policial.

A mulher me deixava nervosa.

— Ainda assim, senhora. Precisamos verificar. O alerta era de possível tortura de criança —  disse o policial.

Suspirei.

— Entrem, posso explicar o motivo do barulho — me afastei para passarem e fechei a porta quando o fizeram — não se estranhem a bagunça, vocês sabem... bebês não se preocupam se temos coisas a fazer.

— Já estive em casas piores — resmungou a assistente social, olhando em volta com desagrado.

Tempero apareceu com um de seus brinquedos na boca e passou a cutucar as visitas.

— Agora não, Tempero — o repreendi, vendo a gata saindo de um dos quartos — sai, Bichana!

Ela nos lançou um olhar de desprezo e saiu. Daniel tinha parado de chorar com o balançar quase inconsciente quando nos aproximamos do quarto dos bebês e abri a porta revelando Lauren na cadeira de amamentação com Oliver.

— Camz, o que...? — ia perguntando enquanto eu entrava, mas empalideceu quando viu que tínhamos companhia — o que está acontecendo?

— Ah, gêmeos... — a assistente social balbuciou.

— Na verdade... — comecei a contar, mas não foi necessário já que mulher andou pelo quarto verificando tudo.

— Ah, trigêmeos! — ela se impressionou ao encontrar Thomas.

— Sim, por isso o barulho de choro que não passa. São três crianças gritando, seja em grupo, seja sozinha.

A mulher assentiu, ainda observando Thomas no berço. Coloquei Daniel no canto dele e ela desviou o olhar.

— Bom, vejo que os menores não correm risco algum. Têm quanto tempo?

— Cinco dias — contou Lauren um tanto cautelosa.

A assistente social balançou a cabeça.

- Os primeiros dias são os mais difíceis - a mulher falou - tenho um pequeno chamado Louis, sete anos. Não se compara a ter trigêmeos, mas logo pegam o jeito.

Um, Dois, Três!Onde histórias criam vida. Descubra agora