*------------ quadro de avisos -----------*
Uhum eu demorei um bocado, mas mesmo tendo esse capítulo pronto, eu queria escrever mais alguns dos que planejei pra aumentar e não fiz isso até agora.
Tenho que preparar uns 2 ou 3 capítulos ainda, mas nada complicado demais pra levar anos (vantagem de fic pequena e pouco complexa).
Fico feliz pelas reações do capítulo anterior.
Vamos lá. Vou nem revisar porque to fazendo o lanche aqui.
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Camila
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Fiquei encarando o teto. Era tudo o que eu podia fazer.
Eu ouvia ao longe Oliver e Olivia discutindo por baixo do choro de Charlie no meio da madrugada. Não era exatamente uma briga, mas eles discutiam o que deveriam fazer para calar a bigulinha.
Ouvi Lauren suspirar ao meu lado e virei o rosto para olhá-la. Estava encarando o teto como eu, provavelmente dividíamos o mesmo pensamento, já que tínhamos um único neurônio para raciocinar e ele não funcionava tão bem assim.
- Eu quero tanto, mas tanto... - murmurei.
- Eu também - Lauren sussurrou.
- Não aguento ficar ouvindo ela chorar e não fazer nada - confessei - acho que entendo mesmo nossos pais. Isso é terrível.
- Eu sei, também me sinto assim. Só que para me consolar fico pensando que um dia essas duas criaturas vão sair de nossa casa e terão que ser pai e mãe. Não podemos assumir seus problemas.
- Eles têm que chegar em consensos e aprender. É... - suspirei - se querem ficar juntos e criar uma criança, precisam lidar com ela e um com o outro. Também penso nisso.
- Eu sei - disse Lauren - não é como se não dividíssemos o próprio cérebro.
Um risinho anasalado me escapou.
- Mas será que não podemos ensinar uma coisa ou outra? - perguntei, a ansiedade borbulhando em meu estômago.
Lauren deu uma meia negação com a cabeça.
-Nós já ensinamos. Falamos sobre as cólicas, sobre os primeiros dias, sobre as necessidades de colo, a amamentação que ninguém comenta que é difícil - me lembrou - e também estamos ajudando. Eles não conseguiriam se não tivessem uma colher de chá.
Assenti.
Oliver tinha que se virar, mas assumíamos uma coisa ou outra para ajudar na recuperação de Olivia e no cansaço que sentiam. Era o mínimo. Logo a garota voltaria para a escola e terá que ter aprendido algo ali e aqui para assumir e impor como a filha deles precisaria ser cuidada. Questão de responsabilidade como pais.
- Ah, puta merda! - ouvi Thomas resmungar, uma porta batendo - me deem ela aqui.
Dessa vez os dois se uniram com "não precisa, vamos conseguir" e "temos que lidar com isso, Thom!".
- Eu sei, mas quero ajudar - o garoto apontou - quem sabe achamos uma solução juntos, hm? Aí depois vocês fazem sozinhos.
- Eu estou exausta, vou aceitar - disse logo Olivia.
- Ok, me passa a baixinha - Thomas pediu - vamos tentar...
A voz dele sumiu a medida em que se pareceram se afastar e apenas o choro de Charlie lotava a casa. Um minuto depois, silêncio.
Eles riram, parecendo falar alguma coisa em conjunto.
Lauren e eu nos encaramos.
- Isso foi rápido - ela disse e eu ri de nervoso.
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Um, Dois, Três!
Fiksi PenggemarEla me beijou uma, duas, três... milhares de vezes. E nosso amor se entrelaçou como nossas vidas se uniram por uma história inicial. E nunca terminaria, porque infinitamente respiraríamos fundo e contaríamos para continuar vivendo ardentemente: um...
