*---------- quadro de avisos ------------*
Olá! É tão bom ler os comentários de vocês!
Eu realmente gosto de fazer vocês rirem. Não lembro de mais coisa que tenha que dizer, então.... Boa leitura.
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Camila
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Foi estranho acordar na véspera de Natal e não estar nos preparando para ver nossos pais. Sem planos, sabe? É simplesmente estranho.
A inseminação de Lauren, a que deu certo, foi feita no começo do ano, então estivemos no último fim de ano com nossos pais.
Para começar, eles eram amigos. Muito amigos! Se aproximaram quando Lauren e eu nos aproximamos. De início acharam muito estranho nosso envolvimento, ela com vinte e cinco e eu com dezoito, em lugares diferentes na vida. Até que eles viram que não éramos muito diferentes. Duas malucas competitivas e irresponsáveis em alguns pontos.
Segurávamos as pontas uma pela outra. Nossa proximidade foi sincera e vibrante.
E num resumo, depois que começamos a namorar nossa família se juntou de vez e todas as vezes que podiam encontravam um motivo para se reunir. O Natal era uma dessas loucuras especiais.
E hoje estávamos sozinhas. Era consequência de nossas escolhas. Estávamos em nossa casa com um cachorro, uma gata e três bebês loucos de cólica.
Era seis da tarde, horário que começávamos a nos arrumar para ir ficar com nossos pais. Senti um vazio porque não estava gritando "vamos, Lern, estamos atrasadas!" e ouvindo um "Camila, é que não estou achando minha calcinha da sorte!".
Ela tinha uma calcinha da sorte para cada evento comemorativo. Eu tinha meias, um pouco mais normal que ela.
Um bebê gritou, me lembrando que estávamos ali por eles. Achávamos que a pior parte tinha passado agora que nos acostumamos com a privação de sono, mas suas cólicas esmagavam nossos corações.
Nosso estado físico era tão deplorável que tinha quase certeza que os bebês também estavam chorando de susto. Mas não tinha o que fazer, era muito trabalho o tempo todo.
Lauren pegou Thomas nos braços. Estranhamente nosso bebê mais quieto era o que mais sofria com as cólicas. Eu peguei Oliver.
Daniel chorava também, mas geralmente balançar ele ajudava, então o colocávamos enroladinho no carrinho ou bebê conforto e revezávamos porque também tínhamos um outro bebê nos braços para acalmar.
Em alguns dias precisávamos chorar um pouco antes de ir até eles.
Deixei Lauren com os dois no quarto deles e desci, esperando que um lugar mais calmo o ajudasse. Foi quando bateram na porta.
Esperei pra ver se não estava louca, mas juro que se fossem as meninas, depois de nossos pedidos, explicações e avisos...
Suspirei ao ouvir a porta de novo e fui até ela. Abri.
Eita.
Seu olhar parecia ter a intenção de me dar um tapa, mas se perdeu em choque ao ver o bebê em meus braços.
— Mamãe...
Minha mãe torceu o lábio.
— Um bebê? É sério, isso, Camila? — foi o que falou em tom irritado.
— Bom, na verdade... — meu tom era baixo no meio da choradeira do... ahn, não lembro muito bem com quem estava.
Abri espaço para mamãe passar antes que ela me obrigasse a fazer isso.
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Um, Dois, Três!
FanfictionEla me beijou uma, duas, três... milhares de vezes. E nosso amor se entrelaçou como nossas vidas se uniram por uma história inicial. E nunca terminaria, porque infinitamente respiraríamos fundo e contaríamos para continuar vivendo ardentemente: um...
