Três - Um, dois, três... Um, dois três!

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*----------- quadro de avisos -----------*

Olá, amores! Tudo bom com vocês?

Gostaria de dizer que vou ser maluca e atualizar essa história quando me der na telha, quase imprevisível mesmo. Vou me basear nos votos e comentários pra saber se já posso voltar ou se pouca gente apareceu e devo esperar mais.

Aviso habitual de: algumas vezes escrevo pelo computador e outras pelo celular. Nessa fanfic fiz os dois misturados e por isso algumas vezes o diálogo está sinalizado com traço e outras com travessão. Não vou mudar porque dá muito trabalho.

Nesse capítulo vamos ter famosinhos aleatórios.

Também quero lembrar que é uma história diferente da trilogia, então não levem aquela história como base pra essas personagens ou enredo, nem pra como vou tratar das coisas.

Eu mantive personagens aleatórios porque gostei de fazer isso e eles simplesmente surgem na minha mente, mas como a história é focada nesse núcleo familiar, não tem milhares de personagens.

Esse capítulo é bem legal. Tem algo que uma pessoa falou e está certa.

Apostas finais sobre nome e sexo dos nossos bebês idênticos, depois de tudo o que falei ali?

Boa leitura!

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Camila

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Eu gostaria de saber por que motivo os chamavam de pacotinhos de amor. Digo, queria sentir que os eram, mas enquanto os olhava ali, no quentinho da incubadora, só pensava que eles eram meus pacotinhos de "puta que pariu, que loucura!".

Essa definição veio de Lauren, é claro. Ela era boa em comentários aparentemente impróprios para o momento.

Olhando bem, vi o quanto estávamos encrencadas. Eles pareciam a mesma coisa! Eu já estava respirando aliviada por ter dado tudo certo, mas ao mesmo tempo prendia a respiração por ter dado certo até demais.

Agora mais que nunca eu não fazia ideia de como iria diferenciá-los. O que eu sabia era que tinham uma variação de um centímetro e meio de tamanho e poucas gramas de divergência, mas eu não tinha olho clínico para essas coisas, nem poderia ficar pesando e medindo eles só para saber quem era quem.

A minha teoria era que tinha sido culpa do ritual. Durante o parto eu só conseguia fazer o programado e repetir para Lauren: Vamos! Um, dois, três! Respira... Um, dois, três!... e agora não consiguia mais parar de repetir. Meu cérebro deu pane no sistema.

E ali estava eu. Um, dois, três... um, dois, três!

- Um, dois, três... um, dois, três... - isso estava certo?

Uma mulher ruiva acenou do outro lado e eu fiz um gesto qualquer porque estava ainda mais apavorada.

- Um, dois, três... - contei novamente, respirando fundo - um, dois, três!

A mulher apontou para onde os bebês estavam e assenti, apavorada mesmo. Ela acenou para que eu me aproximasse, movendo os bercinhos para fora.

- É parente em que grau? - ela perguntou, me passando um dos berços.

- Ahn... sou a outra mãe - balbuciei.

Ela assentiu.

- São bebês muito lindos, já têm nomes? - seguimos pelo corredor.

- Ahn... sim, mas ahn... não - fiquei confusa - principalmente agora que não sei nem diferenciá-los.

Respirei fundo e contei novamente em minha cabeça: um, dois, três... um, dois, três!

Um, Dois, Três!Onde histórias criam vida. Descubra agora