Trinta e Nove - Isso que importa

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*------------ quadro de avisos -----------*

Olá!

Não apareci ontem depois de ter acostumado vocês, eu sei. Aconteceu um probleminha.

Eu vi o capítulo que vinha a ser agora e não fiquei satisfeita com o salto que deu, então escrevi mais alguns capítulos para preencher os buracos que na minha visão ficaram.

Com isso, obviamente, a fic vai se estender mais um pouco.

Estou postando hoje porque a primeira parte de alterações que fiz acabou, já emendando com a parte que vinha agora.

Vou ter tempo o bastante para ver se faço o resto que planejei ou já basta. É complicado esticar essa fic porque são dois capítulos para cada uma narrar, isso vai de acordo com o que quero pro rumo da fic, então se coloco um capítulo extra tenho que colocar mais dois, coisas assim.

Não basta só colocar a ideia em um capítulo. Eu já vi o que quero fazer, só não sei se vou fazer.

De qualquer forma, vocês vão ter um pouco mais dessa família.

Boa leitura.

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Camila

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Dan estava irritada. Era assim ultimamente. Não queria nem sair do quarto mais.

— Daniel, por favor, vamos logo! — Lauren pediu com toda sua paciência adquirida com os anos como mamãe.

— Eu não vou! — ela gritou, enfiada no quarto.

— Por que não? — Lauren perguntou.

— Porque não! — foi o que respondeu e Lauren olhou para mim com aquela cara de "vou matar sua filha".

Daniel estava assim, insuportável. Parecia que tinha levado o lema de não esconder as coisas ao contrário, porque nem queria conversar.

Suspirei.

— Acho que já chega de dar espaço, não é? — murmurei para Lauren, que assentiu.

Nossa postura diante da adolescência dos nossos filhos era a de dar espaço para eles. Eles tinham coisa demais acontecendo em seus processos de caminhar para a vida adulta.

O problema é que não estava dando muito certo com todos e eles mudavam rápido demais.

Dan foi de amorosa para arisca. Oliver ainda odiava tudo e detestava ser contrariado, então foi do contra do mesmo jeito. Thomas estava mais centrado no estudo.

Esse último a gente mal sabia do que estava acontecendo em sua vida. Tinha voltado a ser um poço de tranquilidade e mistério.

Acaba que ser mãe ficava difícil demais. Sabíamos diferenciar quem era quem, mas também era complicado lidar com grandes diferenças.

Me aproximei da porta e bati.

— Dan, abra a porta. Vamos ter uma conversa — disse isso o mais séria que consegui, visto que eu não era muito séria e já avisei — isso não é algo que você pode recusar.

Ela abriu a porta. Estava de roupão, coisa que havia insistido para que comprassemos há tempos. Seus olhos estavam vermelhos e a primeira coisa que Lauren fez foi tentar abraçá-la, mas foi recusada.

Pronto, agora tínhamos duas mulheres chorosas. Lauren não era tão durona quanto suas piadas mostravam.

Entramos no quarto e sentamos em sua cama bagunçada. Todas as suas roupas estavam no chão. É importante dizer que quando os meninos foram crescendo apareceu a necessidade de terem seu próprio espaço, então quartos de brinquedo e visita se tornaram quartos para cada um.

Um, Dois, Três!Onde histórias criam vida. Descubra agora