*------------ quadro de avisos -------------*
Olá!
Espero que estejam bem, porque eu já acordei com gente perturbando sobre a trilogia. Não gosto de silenciar ninguém porque todos têm direito a opiniões, faz parte. Quando a pessoa é educada gosto até de trocar pontos de vista, mas tem vezes que as pessoas ultrapassam os limites do bons senso, sabe, e como eu sou meio que obrigada a ler isso porque aparece nas minhas notificações, eu prefiro evitar que o façam.
Não sei se estou certa ou errada sobre impedir opiniões maldosas e agressivas pelo exato motivo da liberdade de opinião, sobretudo por um tema difícil e sensível como o da trilogia, mas minha saúde mental é fragil demais pra lidar com violência.
Sou extremamente sensível a isso. Ninguém tem culpa, no entanto. E eu sei que como escritora eu deveria ter em mente que coisas assim acontecem.
Enfim, é só um desabafo porque estou chateada com o que fizeram e com o que eu fiz. Eu diria que sinto muito para a pessoa porque sinto mesmo, mas eu sei que ela seria ainda mais agressiva comigo.
Depois desse texto chato porque ninguém é obrigado a me ver lamentando, vamos ao capítulo que tanto foi esperado (ao menos por mim).
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Camila
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A coisa mais estranha que aconteceu nessa vida fora que os meninos saíram da escola quietos e calados. Eles nunca foram quietos e calados, a exceção de quando Thomas queria bancar o bebê misterioso, então o que era aquilo?
Eles me abraçaram com força e foram para suas cadeirinhas comportados e colaborativos. Esses não eram meus filhos!
- Tudo bem, quem vai começar a me contar como foi na escola? - perguntei, olhando rapidamente pelo retrovisor
Reparei que Daniel olhava por uma janela e Oliver por outra. Thomas olhava o que eu estava fazendo.
- Não foi legal - ele disse - Dan chorou.
Franzi o cenho. Daniel era chorão, mas achei que fosse ficar feliz em ir para a escolinha.
- Por que você chorou, Dan? Sentiu falta da mamãe e eu? - arrisquei uma alternativa.
- Não - foi sua resposta.
Um pouco curta, direta e ofensiva, mas tudo bem.
Ele provavelmente estava muito chateado.
- Ninguém deixou Dan brincar de princesa - Oliver, que nem parecia estar prestando atenção na conversa, respondeu - disseram que ele é menino e não pode.
Minhas sobrancelhas se ergueram. Olhei para Dan, que estava realmente cabisbaixo.
- Isso não foi legal. Meninos também podem brincar de serem princesas - disse a ele - da próxima vez, diga isso a elas, ok?
Mas ele não respondeu. Suspirei.
Em pouco tempo chegamos em casa e desarrumei os meninos para que brincassem. Daniel foi direto para a penteadeira e começou a arrumar os cabelos, colocando presilhas de borboletas. Depois, enquanto os irmãos brincavam de causar acidentes com seus carrinhos a caminho do restaurante de Thomas, Daniel colocou uma blusa de Lauren e seu saltinho favorito.
Ele se voltou para mim e sorriu.
- Mamãe, eu sou mais menina agora? - perguntou.
O encarei. De fato ele parecia mais uma menina. Seus cabelos já passavam um pouco da altura dos ombros e como se vestia colaborava. Seria irônico demais, mas pelo jeito...
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Um, Dois, Três!
أدب الهواةEla me beijou uma, duas, três... milhares de vezes. E nosso amor se entrelaçou como nossas vidas se uniram por uma história inicial. E nunca terminaria, porque infinitamente respiraríamos fundo e contaríamos para continuar vivendo ardentemente: um...