Cinquenta e Oito e Fim - Um, dois, três!

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*----------- quadro de avisos -----------*

Olá!

Eu sei que deveria prolongar e postar amanhã porque já vim hoje, mas foi um dia pesado pra mim e queria soltar uma coisa boa como essa história (o ego da autora).

Coloquei "Cinquenta e Oito e Fim" porque algumas pessoas esperam a fic terminar para começar a ler e já manda o aviso. Poderia colocar como epílogo, mas ele precisa desse nome.

Estou só enrolando para me despedir. Essa história aqueceu meu coração mantendo longe dramas e trazendo naturalidade sobre assuntos importantes e risadas.

Aqui nem é lugar de despedida.

Enfim, boa leitura.

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Lauren

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Aquela era a coisa mais estranha do mundo.

Mesmo parir três seres humanos de uma vez não chega perto da estranheza que era ver eles indo embora. Isso nem parecia natural.

Eu me sentia perdida no monte de caixas e malas que iam e vinham e via pelo olhar abobado e distante de Camila ao ajudar os garotos que ela se sentia da mesma forma.

Mas é claro que sim. Nunca foi segredo que nossas mentes funcionavam dividindo o mesmo sistema.

- Vovó! - Charlie chamou minha atenção.

Eu estava com ela nos braços porque queria mexer em tudo. Não queríamos correr o risco de alguma coisa pesada a machucar.

- Ei, gatinha - apertei seu queixinho e ela riu, segurando meu rosto com as duas mãos como sempre gostou de fazer.

Era uma dessas coisas apenas nossa.

- Lern, eu não estou gostando disso - Camila admitiu ao se aproximar - é tão estranho. Ei, moleque!

Thomas se aproximou. Estava apressado carregando caixas e mais coisas.

- Me lembre por que vocês decidiram nos deixar todos ao mesmo tempo - Camila pediu - não estou gostando desse abandono coletivo, vocês deviam ser presos!

Ele riu.

- Mamãe, isso é o que acontece quando se têm três filhos da mesma idade - ele nos lembrou - só vamos para a faculdade, não é o fim do mundo.

Camila enrugou o nariz.

— Se sua irmã pular pelada de uma ponte em um rio vocês vão fazer o mesmo por um acaso? — perguntou de forma materna quase clássica.

— Sim — Thomas e Oliver responderam juntos e Dan riu.

— Marcariamos para pular no mesmo horário — Daniel brincou... ou não.

— Fomos criados aprendendo uns com os outros a fazer barulho de pum com o sovaco e enfiando lama na boca um do outro como desafio. Isso é óbvio, mamãe — Thomas acrescentou.

- Certo, mas está levando o casaco? - perguntei, desamassando sua blusa com a mão.

- Casaco? Na Califórnia? No verão? - ele perguntou, cético.

- Leve o casaco! - insisti - nunca se sabe quando vamos precisar de um casaco.

Dan se aproximou, me abraçando.

- Não se preocupe, mamãe - disse gentilmente - estamos levando um casaco.

Camila fungou, olhando em volta.

Um, Dois, Três!Onde histórias criam vida. Descubra agora