Chegando no hotel, Jisung já estava animado e chocado com o lugar.
— Um hotel cinco estrelas? - desce do carro. — Nem se eu tivesse outra vida poderia pisar aqui.
— Pois então aproveite. - digo ainda dentro do carro. — Vá entrando e pegue as malas Han, vou levar o carro pra um funcionário estacionar.
Saio de lá e vou um pouco mais pra frente, desço e entrego a chave para o empregado.
Volto para a entrada do hotel e sinto aquela sensação familiar sempre quando chego a Jeju.
Ela já sabe que eu cheguei aqui. Bom, mais tarde irei vê-la.
Entro no prédio e escuto um burburinho, parecia uma discussão. Me aproximo do barulho e vejo um segurança sendo rude e brigando com alguém.
Passo meus olhos pelo hall de entrada e não encontro Han, agora o segurança levantava sua voz e segurava o braço da outra pessoa com força.
Finalmente foco na pessoa e percebo que era Jisung.
Sigo em passos firmes e o barulho do meu salto ecoava pelo grande hall de entrada, chego perto deles e elevo minha voz rudemente:
— O que pensa que está fazendo com ele? - o olhar dos dois se voltam a mim e eu encaro o segurança ameaçadoramente. — Solte-o agora antes que eu te mate.
Agora o gerente estava vindo em nossa direção e eu puxo Jisung para o meu lado.
— Senhorita Yurim? - o gerente Kim se curva e parecia confuso. — Aconteceu algo?
— Aconteceu que seu maldito funcionário não sabe tratar as pessoas. - digo com os dentes cerrados. — Estava destratando meu convidado, o mandando embora. Que tipo de atendimento vocês oferecem aqui? Nunca mais voltarei nesse lixo.
— Está tudo bem com o senhor? - Kim pergunta a Han, pigarreando.
— Estou bem… - Jisung murmura envergonhado e segurava a manga de meu vestido fortemente.
— Sinto muito por isso. - ele se curva para nós dois. — Vou me certificar que isso não volte a acontecer.
— É claro que vai. - respiro fundo. — Vamos Han, iremos pra outro hotel.
— Senhorita Yurim! - ele me chama e eu me viro.
— Não espere que eu volte aqui algum dia. - puxo minha mala e coloco a mochila de Jisung nas costas, o arrastando pra fora.
Pego novamente o carro, colocando as malas no banco de trás e abro a porta pro garoto entrar.
— Vamos, não tenho o dia todo. - aviso e ele entra, fecho a porta e vou pro banco do motorista dando partida.
Dirijo por uns dez minutos e Jisung resolve falar:
— Obrigado por aquilo, - sua voz sai baixa. — mas não precisava ter ido embora do hotel, eles devem te tratar bem lá.
— Queria o quê? Que eu te largasse na rua e ficasse no hotel enquanto isso? - rio e o olho brevemente. — Você não tem que deixar ninguém te tratar mal, independente se for rico ou pobre.
— Eu sei, - ri soprado. — mas eu já tô acostumado com isso.
— Pois se desacostume.
Han sorri e se encosta no banco, em pouco tempo chegamos em outro hotel tão bom quanto aquele.
Pegamos as chaves dos quartos e fomos no elevador, subindo até o vigésimo andar.
— Qualquer coisa é só bater na minha porta. - entro no meu quarto que era ao lado do dele.
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So Long | Han Jisung |
FanfictionKo Yurim é uma ceifadora há pelo menos quinhentos anos. Como punição por sua vida pecaminosa, sua única chance de reencarnar foi lhe dada pelo rei das divindades; a tarefa de guiar almas perdidas como forma de pagar a sua dívida. Sem estar viva nem...