|09| No problem

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— Ei! - vejo Han correndo em nossa direção enquanto balançava o balde freneticamente. — Peguei vários!

Ele sorria brilhantemente e a mulher vinha atrás, rindo da animação dele.

— Oh! - ele parecia finalmente ter notado Bang Chan ao meu lado. — Já veio nos buscar?

Ele faz biquinho igual uma criança quando fica triste.

— Vim sim, - o mais velho responde sorrindo. — mas não se preocupe, podem comer e depois vamos embora.

Ao ouvir isso, Jisung sorri de orelha a orelha e diz:

— Você também vai comer, né? Gosta de caranguejo?

— Gosto sim. - ele ri. — Acho que não tenho escolha senão aceitar.

Bang Chan levanta e Han ergue as sobrancelhas ao ver onde estávamos sentados.

— Hm, é o meu moletom? - pergunta confuso.

— Sim. - respondo me levantando. — Deveria ser um pano de chão, não sei como usa isso.

Alfineto novamente ele sobre suas vestimentas e saio andando em direção da barraquinha, mas não antes de ouvir Han falar para Chan:

— Fico feliz que não tenham se sujado!

Reviro os olhos, não é possível que alguém seja assim.

Chegando na barraca, me sento do lado de fora e os outros dois se juntam a mim.

— Vou preparar pra vocês. - a dona sorri.

— Ah, muito obrigado. - Jisung se curva. — Pegue alguns pra senhora e seu marido comerem depois.

Ela ri e agradece, adentrando o local.

— Então, - Chan tenta puxar assunto. — não é bom vir à praia às vezes?

— Ah, é muito! - Jisung responde animado. — Nunca tinha vindo antes, é muito agradável.

— Sua primeira vez aqui? - o outro responde surpreso. — Que bom que se divertiu.

— Sim, me diverti! - Han se vira pra mim. — Tudo graças à Yurim, ela é muito boa comigo.

— Oh, é mesmo? - Bang ri e ergue a sobrancelha, finjo não ter ouvido. — Me diga Jisung, o que fizeram hoje?

Han abre a boca para falar, mas ele se cala apenas com um olhar meu.

A comida chega e eu torço meu nariz ao sentir aquele cheiro horrível, era nojento.

— Yurim, vou separar as melhores partes pra você. - Han fala pegando a carne com os hashis e colocando num prato. — Com molho fica bem gostoso.

— Não é necessário, Han. - levanto da cadeira e pego minha bolsa. — Eu vou até o hotel pegar nossas malas, quando voltar iremos embora. Me dê o cartão da sua porta.

Estendo a mão e ele franze o cenho.

— Não vai comer? Achei que quisesse caranguejo. - ele pergunta e me entrega o cartão.

— Não, mas vocês aproveitem a comida. - coloco meus saltos agora que estávamos perto do asfalto. — É bom que já tenham terminado quando eu voltar, ah, não esqueça de se trocar antes. - me refiro às roupas que a velha emprestou para ele mais cedo.

Deixo algumas notas na mesa pra pagar a senhora e me afasto deles, indo para meu carro, destrancando-o e entrando.

— Aish, meus pés ficaram sujos e ásperos. - resmungo comigo mesma, dando partida no veículo.

So Long | Han Jisung |Onde histórias criam vida. Descubra agora