Capítulo 72

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||Ayla Almeida Campos||

A correria pro chá revelação da Débora tinha chegado. As semanas se passaram igual trem bala, que isso. Eu não parava mais em casa, tinha ficado responsável por ajudar ela em tudo

A Débora tava toda animada, transparecendo um brilho inigualável, a gravidez fez um bem e tanto pra minha amiga

O André nem se fala, e um bobão de carteirinha! Não desgruda mais da Débora, ou dorme no AP dela, ou arrasta ela pro AP dele...

Tô feliz demais pelos dois, ambos são foda! Tem muito ainda pra conquistar, não tenho dúvidas que vão ser uns paizão do caralho

Vinhemos no shopping pra comprar os nossos looks pra sábado, o dia do chá revelação

Já tava tudo pronto e organizado. Já tinha enviado o e-mail com o resultado da ultrassom direto pra organizadora da festa

Se ficasse comigo, o chá revelação seria um fiasco. Iria sair contando pra todo mundo o sexo do bebê

-Não aguento mais dar um passo! - a Débora falou ofengando

A barriga dela tinha dado uma crescida e tanto, já tava bem grande

-Nem eu! - respirei fundo - Vamo nessa loja aqui

-Se não achar uma roupa, eu desisto - colocou a mão no peito

Dei risada e nos direcionamos a loja

-Hoje o André me mata por ter estourado o cartão dele - me olhou ironica e eu dei risada

-Dona Dandara que lute, falei que iria arrumar um emprego pra me bancar, ela não deixou - dei de ombros - Vou levar ela a falência

-Deixa pra caçar emprego depois do chá revelação do teu sobrinho, escrota - me empurrou de leve e eu dei risada

A atendente veio em nossa direção, e nos guiou até a parte de vestidos. Olhei um por um, não gostei de nenhum

Bati o olho em um vestido branco soltinho, peguei o mesmo na mão

-Débora, olha esse aqui - entreguei a ela

-Vou provar - pegou o vestido e saiu

Ja tava cansada de procurar roupa pra mim, então me sentei em uma poltrona que tinha ali, esperando a querida aparecer

-Oque tu acha - falou dando uma voltinha

-É esse. - afirmei

-Vou levar, tô sem paciência pra procurar - bufou e foi se trocar

Fomos até o caixa, pagamos o vestido e saimos da loja. Arrastei a Débora pra um dos bancos que tinha ali, tava cansada de ficar andando pra lá e pra cá

-Desisto, vou só de calcinha e sutiã pro chá revelação - passei a mão no rosto

-Olha - apontou pra vitrine da loja - Ficaria lindo em ti

Vi um terno femino azul clarinho, me apaixonei na hora. Meu palpite era menino, nada melhor doque um terno azul

-Bora lá - achamei ela e fomos até a loja

Uma Noite In RioOnde histórias criam vida. Descubra agora