Capítulo 116

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||Débora Garcia||

Fiz toda a força que eu tinha e apertei firme a mão do André, que tava quase desmanhando do meu lado, nem parece que quem ta parindo, sou eu.

-Vamos Débora, força, tá nascendo. - a médica incentivou

Neguei com a cabeça, me sentindo fraca

-Vamos amor, tu consegue, nosso garotão tá chegando! - o André falou no meu ouvido

Respirei o mais fundo que deu, e coloquei mais força ainda, que dor insuportável do caralho, meu Deus.

Fechei os olhos ao ouvir o choro fininho do meu bebê e relaxei minhas costas no colchão

-Tu conseguiu preta, tu conseguiu! - o André comemorou

Dei um sorriso pra ele, tava cansada pra caralho. Fechei os olhos e ele depositou um beijo na minha testa. As médicas limparam o Apolinho, e logo trouxeram ele pro meu colo. Sorri toda boba, enquanto a enfermeira ajeitava ele no meu colo

-Oi meu amor. - falei chorosa - Como você é lindo, filho.

Senti as lágrimas descerem sobre meu rosto e um amor imenso, jamais conhecido, se instalar no meu peito. Como um ser tão pequeno pode despertar um sentimento tão grande assim? Juro!

-Nosso guri chegou, preta. Chegou pra nos trazer felicidade. - o André falou sorrindo, e vi as lágrimas caírem pelo rosto do mesmo

Esse homem e de outro mundo, sério

-Eu te amo muito, bem. - falei sorrindo

-Eu te amo mais, minha preta. Obrigado por tudo, principalmente pela nossa família. - beijou a testa do Apolo

-A gente sempre? - perguntei olhando nos olhos marejados dele

-A gente sempre, preta! - afirmou segurando meu rosto, deixando um selinho demorado nos meus lábios

-Vamos organizar tudo pra te levar pro quarto, senhorita Débora. - a enfermeira falou

Concordei e ela pegou o apolo do meu colo, dei um beijo na testa do meu bebê e a enfermeira levou ele. Fiquei alguns minutos conversando com meu namorado, até a hora das enfermeiras me levarem para o meu devido quarto.

[...]

-Ai amiga parabéns! - a Ayla falou toda animada, me abraçando - Nossa, nem acredito que nove meses se passaram tão rápido, e essa criança já nasceu.

-Jaja é o teu ai, filhona. - falei e ela assentiu assustada - Eu arrisco dizer que é um menino.

-Cala a boca, concerteza vem ai a primeira gatinha do grupo. - a Sophia falou se aproximando, me abraçando em seguida -Parabéns amiga!

-Pode começar as apostas pra saber oque vai ser o filho da Ayla? - meu namorado falou

-Deixa meu filho quieto, seu gado. - o Pietro resmungou dando um tapa na cabeça dele - Ae neguinha, parabéns pelo garotão.

-Nem parece aquela ratinha que a gente conheceu no ensino médio. - o Felipe disse rindo, abraçando a Sophia pelo pescoço

-Respeita minha mulher, alcoólatra safado. - o André resmungou -Tô gostando nada dessa intimidade de vocês dois não. - apontou pros dois, estreitando os olhos - Vamo logo falando quais as suas intenções, cuide.

Uma Noite In RioOnde histórias criam vida. Descubra agora