Capítulo 165

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||Ayla Almeida Campos||

-Como tá essa noiva linda? - o Marcelo falou sorrindo ao me ver - Ai amiga, nem acredito que esse momento chegou. Vou te arrumar pro teu casamento, finalmente. Deus é pai!

Dei risada e neguei com a cabeça.

-Não podia ser com outra pessoa, essa missão só podia ser feita por ti. - segurei a mão dele

-Claro que sim, né mona? Se não fosse comigo, eu acabaria com esse casamento em dois tempos. - demos risada - Como vai esse neném lindão? - falou com o Ph que tava no meu colo

-Mais agitado doque nunca, amigo! - suspirei - Tô igual uma louca correndo atrás desse menino pela casa, juro, não tive mais sucego depois que ele começou a andar.

-Crianças sendo crianças, mana.- riu - Vamos começar nosso trabalho?

-Por favor! - sorri

-Olá meus amores. - minha mãe entrou no quarto sorrindo - Como vai meu cabelereiro favorito?

-Vou muito doque bem, doutora gostosa! - falou e minha mãe deu risada

-Amo seu senso de humor, amigo. - minha mãe falou fechando a porta - Se não fosse gay, me casava contigo!

-Viro hetéro na hora meu amor! - abraçou ela de lado

-Cadê meu pai que não ta vendo uma coisa dessas, gente? - ergui as sobrancelhas

-Lá no quarto me esperando, linda.- mandou beijo pra mim, e eu olhei ela incrédula - Não pensa merda, caralho, eu hein. Vim buscar meu neto, pra você se arrumar em paz. - se aproximou de mim, pegando o Ph do meu colo

Dei um beijo na testa do meu filho e minha mãe saiu com o mesmo do quarto, logo em seguida.

Respirei fundo e me virei pra frente do espelho, soltando meu cabelo.

-Vamos dar início a sessão de beleza, lindona? - o Marcelo me olhou sorrindo pelo reflexo do espelho, jogando meu cabelo pra frente

-Não vejo a hora! - sorri

Ouvi alguém batendo na porta do quarto, e olhei pra entrada, assim com o Marcelo.

-Oi, oi. - o Pietro falou sorrindo, com a porta entreaberta

-Menino, oque tu tá fazendo aqui? - Marcelo falou cruzando os braços - E se a Aylinha tivesse já vestida de noiva? Tá doido é?

-Vim só da um último beijo na minha loira. - fez olhar pidão - Posso?

-Pode querido, entre. - o Marcelo falou sorrindo e o Pietro entrou na mesma hora

Sorri ao ver ele se aproximando rapidamente de mim, segurando meu rosto, selando nossos lábios em seguida.

-Eu te amo demais vida. Te encontro no altar. - murmurou contra minha boca

-Pode ter certeza que eu vou estar indo te encontrar. - sorri - Eu te amo, meu bem.

Ele sorriu e beijou minha testa, em seguida meus lábios. Levantei da cadeira e abracei ele apertado, sentindo o mesmo me precionar contra o próprio corpo.

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