Capítulo 142

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||Ayla Almeida Campos||

Beijei a cabeça do Pedro Henrique e sorri ao sentir o cheiro de bebê invadir as minhas narinas. Nunca vou ter maturidade pra cheiro de bebê, é gostoso demais!

O elevador se abriu e caminhei lado a lado com o senhor mala, vulgo Pietro, em direção a nosso apartamento.

Tinha recebido alta, graças a Deus. Não aguentava ficar mais nem um dia naquele hospital, puta que pariu.

O Pietro abriu a porta e me deu passagem pra entrar e assim eu fiz. Vi o Bob se aproximando, e logo o mesmo veio pulando nas minhas pernas

-Ih, vai com calma ae filhão. - o Pietro falou se abaixando, alisando o Bob - Teu irmãozinho chegou. Mais nada de querer agredir ou qualquer coisa do tipo com ele, tá ligado? - falou e o Bob olhou atento pra ele - E pra cuidar dele, tá bom?

-Ele vai te entender já já amor, confia. - falei irônica e me sentei no sofá - Solta ele, fazendo favor. - falei e ele pós o Bob no chão - Vem cá amor, vem. - estralei os dedos, chamando o Bob

Ele veio correndo, com a língua pra fora e eu sorri vendo a carinha dele. Olhei pro Henrique que dormia tranquilamente no meu colo, e desviei o olhar, voltando a olhar pro Bob.

-Pega uma fralda com o cheirinho pro Henrique pra mim. - falei pro Pietro e assim ele fez, me entregando

Mostrei a toalha do Pedro Henrique pro Bob, e deixei o mesmo cheirando por alguns minutos. Ele se aproximou mais um pouco de mim, ficando em pé apoiado nas minhas perna, tentando olhar pro Henrique, no meu colo.

Dei risada e o Pietro sentou do meu lado, alisando o Bob, que não dava a mínima atenção pra ele.

-Tudo é questão de adaptação, tenho certeza que o Bob vai virar o maior protetor com o Henrique. - falei sorrindo, olha pro Pietro

-Concerteza amor. - beijou minha cabeça - Já já tá todo mundo aqui denovo, grudes demais.

-Sabe que o Pedro Henrique é o cara do momento. - falei cantorolando e ele riu concordando

-Vou preparar a Jantar. - beijou novamente a minha cabeça

Ele ia se levantando quando o interfone tocou. Ele bufou e foi atender o mesmo, era o nosso porteiro, falando que tinha uma gangue lá fora, querendo subir. O Pietro liberou a entrada de todos e logo a campanha tocou.

-Fala ae galera. - o Pietro falou sorrindo e todo mundo passou reto por ele, vindo em direção ao Henrique, que seguia dormindo - Eu já fui mais amado por essa gente. - negou com a cabeça e fechou a porta

-Você foi trocado querido, entenda. - o André disse, ajeitando o Apolo no colo, que como sempre, comia as mãos - Cara, tua mãe tá te deixando passar fome? Cê só vive comendo essas mãos, brother. - falou com o Apolo e o mesmo gargalhou

-Passando fome do seu cu, me dá meu filho. - pegou o Apolo no colo - Mama mais doque um bezerro e teu pai ainda vem falar merda, cara, vê se pode! - negou com a cabeça e o Apolo deitou a cabeça entre a curva do pescoço dela, se escondendo

-Ai cara, como meu afilhado é lindo! - o Sophia falou alisando o cabelo escorrido do Pedro Henrique - Puxou a madrinha, óbvio. - deu um beijo na cabeça dele - Além de lindo, é gostoso.  Assim eu não aguento, cara.

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