Capítulo 47

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||Ayla Almeida Campos||

Pedi pro Pietro me deixar em casa, já que o lindo tinha uns casos pra resolver na Delegacia agora a tarde, eu peguei carona e vim pra casa, acabar com a paciência da Sophia

Como sempre, estavamos jogadas na cama, colocando as fofocas em dia

-Ele não tem pegada, muito fraquinho - fez careta me mostrando o celular dela, que tinha a foto de um garoto, aparentemente bonito, que ela tinha pegado

-Fico besta como tu chegou aqui a um mês, e já pegou 30% do Rio de Janeiro - neguei com a cabeça

-Ih filhona, logo você vir me falar disso? - me olhou debochada - Tu também chegou tem um mês, e olha o tamanho da tornozeleira que tá no teu dedo

Pois é, me apaixonei perdidamente em um mês

-Isso não vem ao caso - dei de ombros e girei minha aliança no dedo

-Queria beijar na boca.- choraminguou

-Simples filhona. Aciona um dos teus machos e marca um rolê - gesticulei

-Vou marca um rolê só se for com os machos dos teus sonhos, sua retardada - bateu na minha cabeça - Hoje e segunda caralho, ninguém ta disponível pra sair não

-Então cala a boca e apaga o fogo desse rabo ai - dei risada e ela fez careta - Cara feia pra mim e fome!

-Vou te matar, que passa. - se levantou e saiu do quarto e eu fui atrás

-Vamo tomar um vinho pra relaxar? - sugeri, indo até a cozinha, enquanto ela se jogou no sofá

-Boa ideia gata. Vou chamar a Débora pra beber com a gente - pegou o celular, ligando pra ela

Fui até o barzinho que ficava as bebidas aqui na casa do André, o cara e o doido dos vinhos, não tô brincando. Peguei um vinho antigo que tinha ali

-Vai ser tu mesmo. - falei pra mim mesma, olhando a garrafa

Fui até o armário e peguei duas taças, e sai da cozinha

-Ela disse que já tá chegando ai. Vamo pra varanda, olhar o movimento? - falou e eu assenti

Nos sentamos nas poltronas que tinham ali, e abri o vinho, me servindo, e servindo a Sophia em seguida

-Esse é dos bons! - falei fechando os olhos, apreciando o gosto do Vinho

-O André é um corno, mais um corno de bom gosto. Porra, que vinho bom do caralho! - a Sophia falou e eu dei risada

Alguém bateu na porta e eu fui abrir, dando passagem pra Débora passar. O porteiro nem avisa mais, ela ja é de casa mesmo

-Fala gostosa! - me abraçou, e deixou um tapa na minha bunda

-Entra, vida. - me soltei dela, e fui fechar a porta, e fomos até a varanda

-Diz tu, gata. - cumprimentou a Sophia com um abraço

-Fala comigo, linda. - se soltou do abraço e a Débora se sentou

Uma Noite In RioOnde histórias criam vida. Descubra agora