Capítulo 34

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||Ayla Almeida Campos||

Entrei em casa e dei de cara com o André, com uma cara séria, me olhando atentamente

-Aonde tu se meteu durante esses dois dias? - falou se levantando

-Eu tava com o Pietro - falei simples

Deixei minha bolsa na mesinha da sala, e peguei meu celular no bolso indo em direção ao corredor

-E tu nem pra avisar que tá bem? - mumurou vindo atrás de mim

-Para de ser pateta, eu hein - bufei me virando - Tu sabia muito bem aonde eu tava. Até parece que a Sophia não te contou! - gesticulei

Revirei os olhos e entrei na cozinha

-Oque tem eu, hein sua vaca? - a Sophia falou cruzando os braços

-Tava falando que tua língua é maior que o corpo de uma girafa - dei de ombros abrindo a geladeira

Peguei uma garrafa de leitei que tinha ali, indo em direção a pia. Peguei um copo e enchi o mesmo em seguida

-Voltaram? - falou com os olhos brilhando

-Sim! - falei com um sorriso no rosto levando o copo até a boca

-Só falta o pedido - falou esfregando as mãos

-Tá sabendo de alguma coisa que eu não sei? - ergui as sobrancelhas

-Eu não sei de nada - se fez de sonsa - oque eu sei, é que a gente vai pra um show de Maneva nesse fim de semana

Dei um grito e ela deu risada

-Mentira! - coloquei a mão na boca - Mano, isso só pode ser um sonho!

-Para de gritar, ôh caralho - o André apareceu na cozinha - quero dormir mais tarde sem me preocupar em levar multa

Sorri fraco e concordei tomando mais um gole do meu leite

-A gente te vendo na esquina pra pagar a multa, Andrezito - a Sophia falou alisando o cabelo dele

-Vai tomar no cu, por gentileza. - sorriu forcado - Vou te vender pra um mafioso pra pagar a multa. Mais infelizmente tu não da muito dinheiro, a carne de vaca e de terceira

Ele debochou e saiu correndo, enquanto ela foi atrás dele com uma frigideira na mão pra tacar nele

-Dois palhaços - dei risada

-Filha da puta! - o André resmungou esfregando o braço, aonde a Sophia havia mordido ele - Viro cachorra?

-Essa dai? - apontei - Sempre foi!

-Tá doidinha pra levar uma mordida também, mais não ta sabendo pedir - falou estreitando os olhos

-Venha! Enfio essa frigideira na sua garganta profunda - peguei a frigideira que ela tinha soltado em cima da mesinha de centro

-Enfia no teu rabo, corna vagabunda - falou e saiu pisando firme no chão

-Oque diabos ela tem hoje? - perguntei pro André

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