Capítulo 134

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||Pietro Sanches||

Abri o porta-malas do carro, colocando as nossas malas dentro. Guardei tudo, e fechei. Olhei pro elevador e vi a Ayla se aproximando junto com o Bob

Fui em direção a porta do passageiro e abri a mesma, esperando a Ayla chegar mais perto

-Segundo natal contigo desde que te conheci. - sorriu entralaçando os braços no meu pescoço - Minha vó tava certa quando disse que a gente estaríamos junto esse ano. A velha virou vidente do nada.

-Sábia senhora. - sorri de lado, segurando a cintura dela e deixei um selinho nos lábios dela - Vambora? Geral já tá na estrada.

-A gente como sempre atrasando, nada fora do normal. - me beijou denovo e entrou no carro

Fechei a porta do lado dela e dei a volta, entrando no banco do passageiro logo em seguida.

Liguei o carro e arranquei com o mesmo. Manobrei o carro pra fora da avenida e logo entrei na estrada que levaria direto pra Petrópolis

-Amor, se liga nessa. - a Ayla falou sorrindo, aumentando o volume do rádio

🎶"Demorei muito, Pra te encontar
Agora eu quero só você"🎶

Olhei de relance pra ela e dei risada vendo ela dançar animada com o Bob no colo

-TEU JEITO TODO ESPECIAL DE SER. - cantou fazendo as mãos de microfone - FICO LOUCO COM VOCÊ! - apontou pra mim

-Depois o doido sou eu. - ri negando

-Seu gostoso! - gritou e beijou meu pescoço

-Cuidado no meu filho lambisgoia, presta atenção. - falei com a mão na barriga dela

-Eu sei oque eu tô fazendo, tá? Quem vai parir ele sou eu, se feche. - passou a mão no cabelo

Neguei com a cabeça e ela continou agitando o Bob

-Tava cansado de me preocupar - cantou abraçando o Bob - Quantas vezes eu dancei. - encostou a cabeça no banco do carro, ainda cantando - E tantas vezes que eu só fiquei. Chorei! Chorei!

Neguei com a cabeça e foquei na estrada. Desde de algum tempo, parei em frente a um posto, e logo o frentista veio pra próximo do carro

-Completa ai chefe. - falei assim que abri o vidro e ele mandou um joia pra mim - Quer alguma coisa pra comer amor? - perguntei pra Ayla

-Quero relaxa eu busco, tô querendo fazer xixi também. - falou e eu concordei pegando o Bob do colo dela

Ela saiu do carro e eu paguei o frentista. Fiquei batucando o volante no ritmo da música e logo vi ela voltando com diversos salgados nas mãos

-Que isso minha filha, vai revender? - olhei incrédula pra ela, que fechava a porta do carro

-Cala a porra da boca, palhaço. - abriu um dos salgados, começando a comer - Já falei mais de quinhetas vezes que eu tô comendo por dois. Tá achando ruim? Reclama com o Henrique! Eu hein, se manca filhão. - me olhou debochada

Uma Noite In RioOnde histórias criam vida. Descubra agora