Capítulo 141

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||Pietro Sanches||

Desci do carro e me direcionei a entrada da maternidade. Conversei brevimente com a moça da recepção, e logo levaram uma cadeira de rodas pra buscar a Ayla.

-O senhor é o marido dela, certo? - a moça da recepção perguntou enquanto eu acompanhava a cadeira de rodas da Ayla

-Sim, sou. - falei nervoso

-O senhor pode me acompanhar, por favor? Preciso que faça a ficha dela. - falou saindo e eu concordei

-Aguenta firme meu amor, tu consegue, cê sabe disso! - falei segurando a mão da Ayla

-A gente consegue! - disse baixo, em meio a dor

Me afastei dela indo fazer a ficha da mesma, e assim que pronta, a doutora Beatriz apareceu.

-Boa noite Pietro, como vai? - apertou a minha mão - Ansioso pro nascimento do seu filho?

-Demais! - falei nervoso, sorrindo em seguida - Como ela tá?

-Me acompanhe por favor, a Ayla ainda está no quarto, a bolsa dela ainda não foi rompida. - me guiou ao quarto aonde a Ayla estava

Doutora Beatriz abriu a porta do quarto e me deu espaço me dando passagem. Entrei no quarto e dei de cara com a Ayla extremamente suada, segurando forte o lençol da cama.

-Como vai minha paciente predileta?- doutora Beatriz falou sorrindo, lendo a prancheta - O Pedro Henrique já tá querendo vir conhecer os pais, olha só que coisa boa? Vou medir sua dilatação Ayla, e ver se esse neném já tá pronto pra vir ao mundo.

Me aproximei ao lado da Ayla e segurei a mão dela, entralaçando na minha. Tirei o cabelo do rosto dela e em seguida deixei um beijo na testa dela

-Eu tô aqui contigo minha loira, sei que não é grande coisa, quem vai sentir toda dor e você. Mais te prometo ficar do teu lado a cada segundo, tá bom? - dei um sorriso pra ela - Eu te amo demais, loirão.

-Eu te amo. - mumurou cansada

-Ayla, me fala qual o nível da dor, de zero a dez, no momento como tá? - a médica falou

-Agora tá oito, doutora. - falou respirando fundo, fechando os olhos

-Ok querida, você ainda não tem nenhuma dilatação, teremos que esperar mais um pouco, talvez até sua bolsa romper. - a médica disse tirando as luvas

-Mais eu não tô tendo contrações, doutora? - perguntou confusa

-Sim querida, isso pode acontecer, e vai. Mais não quer dizer que seu bebê vai nascer nesse exato momento. - ajustou o soro dela - Você vai ficar em observação, e a cada meia hora eu venho ver como está a sua dilatação ou se a bolsa rompeu, certo? Qualquer coisa, me chamem o mais rápido possível!

-Pode deixar doutora, qualquer coisa eu chamo. - falei apertando a mão da Ayla

Vi a Ayla apertar a minha mão com força, na certa, uma contração. Ela se contorceu na cama, apertando com a mão livre o lençol.

-Aguenta firme querida, seu bebê precisa de você. - a médica falou alisando o rosto dela

-Obrigada. - disse cansada

Uma Noite In RioOnde histórias criam vida. Descubra agora