Capítulo 125

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||Ayla Almeida Campos||

Peguei meu afilhado no colo, me derretendo de amores com o sorriso banguelo dele pra mim

-Oi meu amor, cê adora colo da dinda, né? - brinquei com a mãozinha dele, enquanto o mesmo balbuciava alguma coisa

-Amor, tô indo. Se cuida tá? Qualquer coisa, me liga que eu dou um jeito e venho correndo. - o Pietro falou beijando a minha testa, em seguida a minha boca - Tenta ficar bem, calma e relaxa. Lembra sempre, o Pedro Henrique vai sentir tudo oque você sentir, tá bom? Amo vocês.

-Eu vou tentar, prometo. - beijei ele - Te amo, se cuida.

Dei um último beijo nele, em seguida ele beijou minha barriga, brincou com a mãozinha do Apolo e se afastou, indo pra junto do Lipe e do André

-Gente como é difícil ser mulher de policial, puta que me pariu. - a Sophia falou secando as lágrimas

Entendi bem mesmo? Sophia, chorando? Algo de errado não está certo!

-Soph, isso tudo e medo? - encarei ela

-Óbvio, e meu namorado poxa, tá indo pra uma operação e vai ficar longe por dias... - falou tudo rápido

-Disso eu sei, barata tonta do caralho. - revirei os olhos e ajeitei o Apolo no colo - Tô só estranhado o fato de tu tá chorando, cê não é assim. Sei que muitas coisas te machucam, mais você não é de chorar na frente das pessoas.

-A gravidez tem dessas, né...- falou baixo

-Mentira né? - a Débora falou alto, se aproximando - Sério amiga? Cê tá grávida? - segurou os braços dela e a mesma assentiu sorrindo - Puta que pariu! Parabéns amor. Mais uma cria vindo ai, nossa, sei nem como a gente vai dar conta de tanta criança! - falou e abraçou ela

Me aproximei toda eufórica dela, e abracei ela com cuidado, por conta do Apolo e da barriga

-A cegonha fez morada na família Campos, não é possível. - falei rindo - Parabéns meu amor, que esse bebê venha com muita saúde. - alisei a barriga dela, que ainda não tinha volume não - Como eu já disse, e vou repetir diversas vezes, não é o tempo, e sim a pessoa! Quando tem de ser, vai ser.

-Obrigada meninas, pra sempre nós três, suas vagabundas. - riu chorosa e abraçou a gente

-Vamo comemora com suco tang lá em casa, tô com trauma dessa delegacia. - falei fazendo careta e elas assentiram

Entreguei o Apolo pra Débora e saímos dali, indo em direção ao meu carro. Entrei no mesmo e esperei a Débora entrar, já que ela tava com o Apolo no colo, e mais complicado

A Sophia entrou também e dei partida pra minha casa, que era bem próxima dali. Dentro de quinze minutos, estacionei o carro na minha vaga, e saimos do mesmo, indo até o elevador.

Abri a porta de casa, dando passagem pras meninas entrarem e entrei em seguida, fechando a porta

-Cês querem comer oque? Tem pizza de ontem, me dei ao luxo de comer uma vez depois de engravidar - falei indo pra cozinha e elas vieram atrás - A minha médica mandou evitar comer porcaria.

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