Capítulo 138

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||Ayla Almeida Campos||

Estávamos na terceira semana de janeiro, e o ano já começou da melhor forma, a inauguração da Clínica da minha mãe.

Eu particularmente, tava animada no nível extremo!

Assim que o Pedro Henrique nascasse, daria início ao meu trabalho na clínica, sem largar a faculdade, claro.

As férias do Pietro já haviam acabado, e como e de se esperar, já havia voltado pra delegacia.

-Hoje é só eu e você, filho. - alisei minha barriga e senti ele chutar

Levantei e fui logo tomar meu banho, não tava afim de me atrasar. Vesti uma calça jeans larguinha, que por sorte ainda cabia em mim.

Arrumei meu cabelo, passei um gloss, ajustei meu top nos meus seios, não aguentava mais usar o sutiã de tão dolorido e grande que meus seios estavam.

Coloquei uma camisa larga, calcei meu chinelo, peguei minha bolsa em cima da cama junto com meu celular e sai do quarto, saindo de casa logo em seguida.

Entrei no meu carro e arranquei com o mesmo pra Ipanema, aonde era a Clinica da minha mãe.

Cerca de quarenta minutos depois estacionei em frente a Clínica e sai do carro, travando o mesmo no controle

Coloquei as mãos na cintura e encarei o letreiro, tava a coisa mais linda. Sai dos meus pensamentos e caminhei em direção a entrada.

-Bom dia, doutora Campos. - falei me aproximando da minha mãe que conversava com a tia Renata

-Oi princesa. - me abraçou - Como tá nosso bebê milagre?

-Tá bem calmo hoje. - falei alisando minha barriga - Tô entrando no sétimo mês hoje. Falta pouco pra esse agitado nascer.

-Se é agitado e por que tem saúde, pirralha, vê se coloca isso na mente. - me deu um tapa na cabeça

Sim, minha mãe ainda me trata como uma criança.

-Mais e ai tia Rê, oque a senhora tá achando? - me referi a Clinica

-Escolheu bem a decoração Ayla, se teu sonho não fosse ser médica, concerteza daria uma boa arquiteta. - falou sorrindo olhando ao redor

Sorri sem jeito e vi meu pai se aproximando

-Minha princesa, como cê tá? - me abraçou de lado, beijando minha cabeça

-Tô bem pai, não era pro senhor tá no fórum não? - encarei ele

-As audiências começam próxima semana, digamos que ainda estou de férias. - sorriu e se aproximou da minha mãe

-Mais e ai, vai começar o atendimento quando? - falei cruzando os braços

-Toma uma água primeiro garota, eu hein, parece que nasceu de sete meses - minha mãe falou indo em direção a uma sala que tinha próximo a recepção, e a gente acompanhou ela.

-Não sei se nasci, não fui eu quem me pari, foi a senhora. - dei de ombros

-Fui quem te pari, filha da puta, torra minha paciência bem muito. Do jeito que te dei a vida, te tiro ela. - me fuzilou com o olhar

Uma Noite In RioOnde histórias criam vida. Descubra agora