||Ayla Almeida Campos||
Os dias tinham se passado, todo mundo tinha conversado entre si, progamado aquele churras de qualidade pra aproximar todo mundo de novo
Desde que eu e o Pietro terminamos, ficou um clima pesado com o pessoal. Eles decidiram respeitar nosso tempo, se afastaram dos rolês, já que não tinhamos ânimo pra isso
E finalmente, hoje teriamos um programa pra juntar todo mundo no muquifó da Débora
Falando em Débora, o Apolo tá quase chegando ai, ela completou seus exatos sete meses hoje. Mais um motivo pra comemorar, né?
-Anda sua pata, quem tá grávida sou eu, tô perto de parir e nem por isso tô andando igual uma tartaruga não - resmungou empurrando o carrinho do supermercado
-Tu tá correndo pra que, caralho? - parei na frente dela, colocando os braços na cintura - As coisas não vão fugir do mercado não, retardada
-E o foda-se? - debochou - Quero ir logo pra casa, quero por meus pés no teto, tô cansada - resmungou fazendo careta - Né tu que tá com uma melância na barriga
-Ainda bem né? - joguei o cabelo pra trás e começamos a andar pelos corredores do supermercados
-Eu profetizo que tu vai pagar com a língua, sua cachorra. Vai engravidar ainda esse ano. - estreitou os olhos
-Vira essa boca pra lá - fiz o sinal da cruz - Tenho uma faculdade pra fazer, uma vida pra tocar - peguei uns salgadinhos da partilheira - Nem casada eu tô, como vou pensar em ter filho agora?
-E eu tô casada desde quando, por acaso? - cruzou os braços - Isso não me empediu de brincar de upa-upa cavalinho
-Olha oque tu tá falando sua bolota tarada - arregalei os olhos e comecei ri - Tá todo mundo olhando!
Ela jogou o cabelo pra trás e veio até a partilheira pegar chocolate
-Tô nem ai, todo mundo afoga o ganço, tem nada de anormal nisso. Além do mais, acho que ta bem visível que tô grávida - colocou as mãos na cintura e me encarou - Nem criança hoje em dia acredita mais em cegonha - deu de ombros
-Papo super saudável, dentro de um supermercado - dei risada negando com a cabeça
Compramos todas as besteiras necessárias pra uma grávida e uma morta de fome, comer. Fomos até a parte das bebidas, e meus olhos brilharam vendo um monte de whisky em uma partilheira só pra eles
-Chega a boca enche de água. - olhei pro paraíso a minha frente
-Os sintomas já começaram a aparecer - ironizou
-Vai te lascar Débora - mandei o dedo pra ela, vendo a mesma rir descontroladamente
Peguei umas cinco garrafas de Red Label, por que não sou obrigada. Os meninos levarariam mais bebidas, então nem me preocupei em escolher nada pra levar pra ninguém
O whisky eu ia beber sozinha, vou dividir nem uma gotinha com senhor ninguém
A Débora pegou algumas garrafas de água de coco, alguns refrigerante e saimos dali, indo até o caixa
-Tu vai beber isso tudo? - apontou pro whisky
-Se brincar, tomo tudo e ainda mando o Pietro compra mais. - joguei o cabelo pra trás - Se não for pra ser meu escravo, eu nem quero
-Tô fazendo muito isso com o André - falou rindo - Eu não, o Apolo - apontou pra barriga
-Aham, sei - ironizei e fui até o caixa
O entregador guardou todas as compras e eu paguei tudo em seguida. Saimos igual duas patas chocas indo até o carro deixar as comprar
Guardei tudo e entrei no banco do motorista, esperei a Débora entrar e arranquei em direção ao apartamento dela. Em vinte minutos, estacionei o carro e sai do mesmo junto com as sacolas na mão
Passamos pela hall do prédio e fomos até o elevador que assim que abriu, entramos no mesmo. A Débora colocou o andar dela e esperamos o elevador abrir
A Débora abriu a porta de casa, revelando três machos berrando em frente a televisão, assistindo jogo do mengão
-Que caralho e isso na minha casa, André Campos Soares? - a Débora falou se escorando na parede
-Oi amor da minha vida, paixão de todo o meu viver, dona da minha vida e até do meu cu - falou todo bobo, vindo em direção a ela, beijando a mesma em seguida - Como tá meu guri?
-Tá bem, matando a mãe dele, mas tá bem - bufou e se sentou no braço do sofá, próximo ao André
-Deixa meu moleque, né filhão - falou alisando a barriga - Fala pra sua mãe que você é o garotão do papai, e pra ela te deixar quietinho, sucegado
A Débora deu um tapa na cabeça dele e o mesmo ficou resmungando
Peguei as sacolas e sai da sala, indo até a cozinha deixar tudo por lá. Lavei minhas mãos e peguei um copo, enchendo de água e bebendo em seguida
-Nem falou comigo quando entrou, tô triste - o Pietro falou me abraçando por trás, afundando o rosto na dobra do meu pescoço
-Eu nem tive tempo, deixa eu respirar pelo menos né - falei calma - Vim aqui deixar os bagulho e tomar uma água
-Relaxa minha loira, tô só de zoas contigo - me virou pra ele, me beijando em seguida
Finalizei o beijo com alguns selinhos e me afastei, abraçando ele pela cintura. Deitei minha cabeça no peito dele, escutando o coração do mesmo acelerar
Deixei um beijo no peito dele e o mesmo fez o mesmo, deixando um beijo no topo da minha cabeça
Olhei pra ele e sorri, segurando a lateral do rosto dele, deixando um selinho demorado nos lábios do mesmo
-Te amo, meu bem - falei baixinho contra os lábios dele enquanto fazia cafuné na nuca dele
-Te amo, minha loira - falou no mesmo tempo, apertando um pouco a minha cintura
Ficamos mais um tempinho naquele lovizinho e decidimos voltar pra junto do pessoal. Peguei uma garrafa de Heineken e sai da cozinha
O Pietro sentou no sofá e eu sentei no colo dele em seguida, fazendo o mesmo deixar a mão sobre minha coxa, apertando de leve o local, voltando a prestar atenção na conversa da nossa mundiça
Desce cachaça!
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Uma Noite In Rio
Romance"Não sei se foi amor à primeira vista, só sei que foi amor! Tenho vontade de viver, sonhar, amar, ser para sempre feliz. Eu e você..." Ayla tinha a intenção de viajar para o Rio de Janeiro só pra passar férias com a família... Oque ela não esperava...