Capítulo 185

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||Ayla Almeida Campos||

Segunda, 04 - Dezembro

Peguei a Ana Luísa no colo, com a ajuda da minha mãe e tirei meu seio pra fora da camisola, colocando na boca dela.

-Parece uma vaquinha. - minha mãe falou alisando a cabelinho da Analu

-Mãe! - olhei incrédula pra ela - Respeita a menina, pelo amor de Deus.

-Não gata, falei que você era a vaquinha, não ela. - deu de ombros

Sou muito amada pela minha família, graças a Deus.

-Cadê o Pietro? - perguntei depois de um tempo - Acordei e não vi ele.

-Saiu pouco antes de você acordar, foi resolver umas coisas e buscar o Ph pra te ver. - se sentou na poltrona do lado da cama

-Não vejo a hora de ir pra casa. - mumurei chorosa, deitando a cabeça no travesseiro

-Amanhã tu vai. - falou simples

-Tá vendo oque sua mãe passa por você, Ana Luísa? - encarei minha filha que mamava calmamente, me olhando

Sim, ela abriu os olhinhos ontem, a coisa mais lindinha. O Pietro diz que os olhos dela, são os mesmo aos meus, azuís da cor do mar, segundo ele.

-Dia do meu aniversário, e eu aqui, te dando de mamar, numa maternidade. - mumurei segurando a mãozinha dela - Espero que no futuro, quando você ficar rica, você lembre do sofrimento da sua mãe hoje.

Ele largou meu peito e me encarou, fazendo ar de riso.

-É isso ai bonita, vai ter que sustentar os luxos da sua mãe também! - beijei a testa dela

-A garota mal nasceu e tu fica de graça, pelo amor de Deus Ayla. - minha mãe falou negando

Dei de ombros e voltei a conversar com a Analu, que me encarava atentamente.

Minutos depois a porta foi aberta, passando por ela, a gangue completa. Junto deles, trouxeram balões e um bolo lindo.


-PARABÉNS PRA VOCÊ, NESSA DATA QUERIDA. - cantaram enquanto batiam palmas - MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA.

-AYLA, AYLA, AYLA!

-VIVA A AYLINHA GATINHA! - o breno gritou

-Gente pelo amor de Deus, já já os seguranças brotam aqui, pra expulsar vocês. - dei risada - Obrigada mores, eu amo vocês!

-Sou policial fofa, eles tentem a sorte. - o André se gabou - Como tá a gatinha do tio? - se aproximou da cama, com um balão enorme escrito "Niver da Cavala"

-Não entendi o conceito desse balão? - encarei ele que me ignorou na cara da pau, babando na Ana Luísa

-Tu é uma cavala, fofa, aceita. - a Hortênsia falou - Nada menos isso pra te representar.

-É assim que vocês me amam? - me fiz de ofendida

-Te amo ao ponto de ser verdadeira contigo, pra mim, isso que é amor. - a Sophia falou sorrindo sínica

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