- Não posso simplesmente impedir vocês de se relacionarem, mas para tudo tem um limite. Essa madrugada vocês não só desrespeitam a mim e o Happy, desrespeitaram vocês mesmos. A privacidade de vocês. - A voz de May é calma, mas eu não sabia onde enfiar a minha cara. A pior parte de tudo isso é que ela entrou no quarto de surpresa após ouvir nossas risadas. Peter havia avisado sobre May, então resolvemos ficar na cama para evitar o constrangimento, o que de fato, não deu certo. - Estou muito decepcionada com você filha.
- Desculpa, mãe. - Abaixo a cabeça envergonhada, sentindo meu rosto pegar fogo. Peter me abraça de lado, me apertando fortemente contra si.
- A culpa não foi apenas dela, então se decepcione comigo também. - Peter diz em um tom calmo porém firme. - Nós estamos juntos nessa, então não me poupe de levar bronca. - A defesa soa gentil, mas o rosto de May fica pálido de repente, os olhos se enchem de lágrimas.
- Benjamin! - O repreendo me levantando. May sentou na borda da cama entre lágrimas. Eu a abracei com força enquanto encarava Peter, completamente furiosa. - Tudo bem, mãe. Isso não vai se repetir.
- Tá tudo bem, querida. São apenas os hormônios. - Diz quando eu me afasto para limpar suas lágrimas. Peter nos olha assustado e curioso.
- Peça desculpas, Benjamin. Agora! - Digo nervosa, May era uma mãe excepcional, amorosa e rígida na medida certa, mesmo depois de termos levado uma bronca imensa, não admitia que Peter a fizesse chorar. O garoto se ajeita na cama preocupado, passa alguns segundos avaliando a Tia, sem entender o que acontecia ali.
- Desculpa Tia May, não queria ofender a senhora. - Ele inclina a cabeça de lado, suspirando pesado.
- Tá tudo bem, de verdade. Precisamos ter uma conversa séria, em família. Posso esperar vocês na sala? - May enxuga as lágrimas, se levanta beijando nossos rostos antes de sair do quarto.
- É, eu 'tô ferrado. - Peter se espreguiça antes de levantar, sorrio com a sua preguiça e lhe roubo um beijo rápido nos lábios. - Que delicia esses seus beijinhos. Quero mais. - Ele me puxa para si, exigindo mais beijos. Beijo sua pele macia, sorvendo do cheiro masculino que ele exalava. Eu amava cada pequeno detalhe de Peter Parker.
- Eu te amo todas as estrelas. - Beijo seus lábios e escapo de seu aperto, por mais que gostasse de sentir seus braços fortes em volta do meu corpo, ainda tínhamos uma reunião vergonhosa em família para participar. Graças ao clima frio e a falta dos corretores grossos, minha pele se arrepiou e ao caminhar até a closet e ver minha imagem no espelho não consegui segurar um grito.
- O que foi? - Peter vem correndo até mim, parando atrás de mim, checando meus sinais vitais com as pontas dos dedos.
- Eu estou parecendo um dálmata, Benjamin! - Dou leves tapinhas em suas mãos, retirando-as de mim. - Eu estou viva, por milagre né? Mais um pouquinho você sugava minha alma junto. - Passei as mãos pelas marcas roxas de chupões e mordidas em meu pescoço, ombros e clavícula.
- Esse aqui eu fiz na festa, enquanto a gente dançava. - Ele toca a manchinha avermelhada, a mais suave de todas. - Ficou 'lindão.
- Pra você né? - O encaro através do reflexo do espelho, suas mãos envolvem a barra da camisola que eu usava, puxando-a para cima com calma a fim de revelar as outras marcas. Os olhos do meu namorado brilharam ao notar cada pequena marca que havia feito na noite anterior. Depois do meu pescoço, o segundo lugar mais marcado eram meus seios, as manchas rodeavam cada um deles, desciam até minha cintura e coxas, uma área repleta de marcas de dentes. As lembranças quentes da noite passada renovaram minha mente. - Uau...
- Caralho, admito, peguei pesado. - Ele ri afundando o rosto no meu pescoço. - Desculpa, minha linda.
- Está perdoado, desde que não se repita. - Não gostava de marcas, não tinha uma experiência boa com elas. Por mais que nessa situação não fossem causadas por violência, apenas pelo nosso amor e desejo carnal, ainda sim queria evitá-las.
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This is Love • Spideychelle
Fanfiction𝑪𝒐𝒏𝒕𝒆𝒖́𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊́𝒗𝒆𝒍 +18 ᪥ Quando se torna maior do que qualquer necessidade. Quando se torna a luz ao meio das trevas. Quando sentir que se tornou impossível de controlar. Isto é o amor. Um desafio entre a razão, a justiç...