Capítulo 50 | Touchdown.

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      — E você, Donna?

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      — E você, Donna?

O meu nome mencionado por Madison me tira de órbita, eu estava muito concentrada no campo iluminado, mais precisamente no Thomas saltitando como o Alfie-Wolfie que acabei não prestando atenção na conversa das meninas.

— Desculpe, eu me distraí — murmuro, um pouco sem jeito por ter ignorado elas.

Madison sorri e se ajeita no banco para dizer:

— Você preferiria ter um sonho erótico com qual ator famoso?

— Michael B. Jordan, sempre — respondo com convicção.

Madison e Louise dão um gritinho uníssono e voltam a falar entre si.

Hoje é o penúltimo jogo dos Alfas antes de nos formarmos, o campo está iluminado e todos os alunos da SDHS estão sentados em seus devidos lugares nas arquibancadas, ajeito a camisa do time com o nome do Sean por cima da saia plissada, ele deixou a camisa na minha casa, então eu presumi que era para usar hoje. Reprimo a risada quando Thomas executa uma cambalhota muito mal feita e acaba caindo em cima do treinador, talvez não dê para enxergar direito dentro daquela cabeça de lobo.

Endireito a postura quando os garotos começam a entrar, Madison desce rapidamente a arquibancada para conduzir as betas na torcida. Me levanto junto com todos, batendo palmas e me esticando para ver Sean e ali eu percebo que estava com um sorriso idiota na cara. Louise percebeu antes, pois me olhava com pesar. Desvio o olhar do dela e me sento quando o apito soa. Os alfas começam com tudo, eu não consigo tirar o olhar aflito de Sean, ele corria como se a vida dele dependesse daquilo, eu admiro o sonho dele. Admiro o esforço que ele tem para conquistá-lo.

O placar empata no último tempo, todos estamos com o coração quase saindo da garganta. O reitor de Yale está sentado na primeira fileira, observando os meninos, certamente para recrutar. Virar um águia é tradição antes de entrar em um time profissional, especificamente, os Patriots, que é o time que o Sean mais admira. Fico pensando no que aconteceria se ele não conseguisse, ele iria trabalhar na empresa do pai? Não sei. Eu fico assustada pelo modo como ele age com o pai, os sites de fofocas têm razão, os Wolfhard são insanos. Conhecidos como a família mais fria de toda Califórnia, eles mantem a reputação com vigor. E parecem não se importar muito com isso, por exemplo: Hoje é um jogo importante para os Alfas e nenhum membro da família de Sean está aqui.

Pisco os olhos e encolho os ombros quando o pessoal começa a gritar, Louise ao meu lado estava em cima da cadeira, pulando e erguendo os braços. Me levanto em imediato e noto que faltava apenas uma jarda para ganharmos, subo na cadeira e me junto a Lou na torcida, dando pulinhos fracos porque eu tenho medo de cair; mesmo sendo muito magra. Sean estava todo suado, seus cabelos estão esparramados pela sua testa, ele estava focado e parecia que quanto mais gritávamos, mais rápido ele corria. Meu estomago se revira de ansiedade e pavor, parece que esse momento está passando em câmera lenta e isso me sufoca.

Até o Fim do Jogo [Att todos os dias]Onde histórias criam vida. Descubra agora