Capítulo 36 | Podemos mudar o final.

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     Os nova-iorquinos realmente são tão ranzinzas quanto dizem, Nova York é agitada, emocionante, suja e iluminada

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     Os nova-iorquinos realmente são tão ranzinzas quanto dizem, Nova York é agitada, emocionante, suja e iluminada. O passeio no central Park me tirou o fôlego, Sean deixou que um cartunista fizesse uma arte minha, ficou engraçado e divertido. Eu adorei. Sean não gostou muito, ele disse que faria algo melhor para mim, não pude discordar, ele desenha muito bem.

A estátua da liberdade continua a mesma na qual eu me lembrava, porém quando o pôr-do-sol chegara, ela nunca ficou tão linda aos meus olhos com as luzes solares a refletindo e o Rio Hudson brilhando. Me senti um pouco incomodada com a presença do Wolfhard, ele estava ali ao meu lado, mas não cem por cento. Sinto que nunca irei conseguir tirar algo dele, fazê-lo desabafar. Acredito que Sean é um tipo de homem que carrega seu fardo sozinho, para o resto de sua vida.

No final da tarde, fomos jantar no Tiffany's - após nos arrumarmos como se estivéssemos prestes a andar pelo tapete vermelho. Eu sempre quis provar a comida onde a maioria das estrelas da Broadway jantaram, é emocionante pensar que talvez eu encontre o Jonathan Groff ou o Ben Platt, ou até mesmo a Philippa Soo.

Sean está adorável em seu smoking, suas mãos apanham a taça de vinho branco e seus lábios umedecem com o sabor adocicado da bebida. Seus olhos (castanhos por conta do ambiente um pouco menos iluminado) percorrem ao redor e se volta para mim, entorto os lábios quando os lábios dele se curvam em um sorriso discreto, se eu pudesse entrar em sua mente e descobrir suas obscuridades, talvez estivesse disposta a realizar tudo.

Optei por usar um vestido vermelho com o cumprimento até um pouco abaixo da minha coxa, busto e braços cobertor por um fino tule na mesma cor, cabelos soltos e maquiagem leve, porém, um batom vermelho se destaca em minha boca.

— O que você...

— Está com os cabelos soltos hoje. — Seu sorriso aumenta, pendo a cabeça para o lado mordendo os lábios.

— Demorou uma hora para finalmente notar como estão os meus cabelos? — cerro os olhos, inalando o cheiro doce do Petit Gateau que é prontamente colocado na minha frente pelo chefe, sim, o próprio chefe está atendendo, afinal o Sean Wolfhard está aqui.

— Não seja difícil, senhorita Henderson. — Ele murmura e ergue os olhos para o chefe, sorrindo e acenando para a cabeça. Observo o homem sair com uma carranca.

— Você é metido, está na cara que é o astro dessa noite no restaurante e nem ao menos trocou umas palavras com o chef? — franzo os cenhos, apanhando a colher e cortando o bolo fazendo com que a explosão de chocolate aconteça, um pedaço e um pouco do inesquecível sorvete de baunilha para fazer uma maravilha mistura francesa dançar em meu paladar.

— O que ele quer que eu faça? Distribuir tech-phones para todos os funcionários? — indaga.

— Seria bom, eles iriam amar você. — Ergo a taça, e então tomo um gole do vinho. Não sou acostumada com bebidas alcoólicas, mas admito que adorei essa garrafa de vinho.

Até o Fim do Jogo [Att todos os dias]Onde histórias criam vida. Descubra agora